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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Em Um Segundo Tudo Pode Mudar

Em apenas um segundo pode acontecer algo que pode mudar uma história. Por exemplo: Um telegrama trazendo boas notícias; um "sim" para uma proposta de namoro ou casamento; uma oportunidade de  investimento; um gol do seu time.

Portanto consideremos: alguém que tenha dez anos de vida pela frente tem mais 300 milhões de segundos para viver, ou seja, 300 milhões de oportunidades. São oportunidades de ver um milagre acontecer. São oportunidades para ver uma reviravolta na sua história.

Você ficou desanimado? Pois não fique. É comum agasalharmos enfermidades como: tornarmos-nos céticos, acomodados ou amargos.

Isso acontece por falta de paciência, pois vemos o tempo passar e a solução não vem. Perdemos a esperança de uma solução, de um milagre que ainda pode acontecer.

 Veja o caso do homem da cidade de Gerasa, o Evangelho de Lucas relata: “E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galileia. E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros” (Lucas 8. 26, 27).


Este homem tinha uma forma de agir diferente e negativa. Era uma vida de solidão. As pessoas fugiam dele. Ele não tinha o carinho dos parentes e ficava totalmente apartado da sociedade.

Veja o que Lucas diz ainda: “E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes. Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos. E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios” (Lucas 8. 28-30).

O homem tinha um desarranjo em sua vida espiritual. Desarranjos espirituais, psíquicos ou sociais podem estar arraigados na nossa história desde a infância, e podem frutificar em formas negativas do nosso agir.

O que importa é que em um segundo tudo mudou para esse homem. Veja agora o que Jesus fez para ajuda-lo: “Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem” (Lucas 8. 29a); “E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago e afogou-se” (Lucas 8. 33); “Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram” (Lucas 8. 35b); “E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele” (Lucas 8. 38); “E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (Lucas 8. 39b).

O que isso nos ensina?

Que aquele homem encontrou libertação espiritual. Seu desajuste, sua falta de controle, seu jeito de ser mudou. Deixou de incomodar a si mesmo. Quis viver mais próximo do Senhor.

Outra coisa que aprendemos é que ele voltou a fazer parte da sociedade: “Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus” (Lucas 8. 35b); “Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus” (Lucas 8. 39).

O homem abandonou sua indisciplina, suas atitudes que incomodavam muita gente, voltou a se vestir como gente normal, voltou para seus pais, seus irmãos, seus amigos, seu trabalho.

 Sua vida no dia a dia foi transformada.

Num segundo Jesus entrou na história desse homem e ordenou libertação. Acabaram ali anos de descontrole, anos de anarquia espiritual.

Será que os parentes, os amigos, a sociedade já não acreditavam na mudança desse quadro? Será que acreditava ser possível não haver mais jeito?

Jesus atravessou o mar, enfrentou uma tempestade, deu fim a uma esquisitice na vida de um homem. Deu a ele novamente a oportunidade de sonhar seus sonhos para sua vida. Deu-lhe libertação espiritual, um privilégio de sentir a graça de Deus. Depois voltou novamente para o outro lado do rio.

Jesus foi ali simplesmente para libertar da escravidão espiritual aquele homem. Jesus foi ali por que amou aquele homem. Ele se importou com aquela situação.

Da mesma forma, Jesus não se esqueceu de você. Ele quer dar um novo rumo à sua história. Ele se preocupa também com você. Ele se preocupa com a sua situação espiritual, com o seu problema. Da mesma forma que Ele transformou a história daquele homem, Ele quer transformar a sua.

Qual decisão você quer tomar hoje? Não se esqueça: "Em Um Segundo Tudo pode Mudar".

Que o Senhor nos abençoe.


Mensagem baseada no texto de Lucas 8.26-40, pregada em 08 de fevereiro de 2004 na Congregação Presbiteriana em Roma II.