Na vida representamos
vários papéis: o de filho, o de pai, o de irmão, o de empregado, o de subalterno,
o de superior e muitos outros.
As crises existem!
Mas, é preciso aprender a passá-las juntos, com fé e certeza que teremos
vitória se estivermos juntos com Cristo.
Pois Deus não fez da
família um inferno!
É bem verdade que
muitas vezes é isso o que pensamos, e também é certo que em muitas famílias,
infelizmente, é isso o que acontece. Mas geralmente é apenas um ponto de vista
equivocado, alimentado por uma rebeldia sem causa. Como na música de Roberto
Carlos, A Janela:
Meu pai me dá conselhos,
Minha mãe vive falando sem saber...
Eu tenho os meus problemas
E que às vezes só eu posso resolver.
Às vezes achamos
nosso lar muito chato, queremos viver nossa vida e fazer o que bem vier “na telha”:
Penso andar sem rumo pelas ruas
Pela noite sem pensar
No que vou dizer em casa
Sem satisfações a dar.
É bem assim que
acontece conosco em relação a Deus. Queremos viver nossa vida sem pensar na
satisfação que devemos dar a Ele. É como a história do filho pródigo, que quis
viver em uma terra distante, longe do pai, longe de tudo, e curtir a vida adoidado.
Mas como aconteceu
com aquele jovem, acontece com muita gente:
A noite é sempre fria
Quando não se tem um teto
Com amor... E esse amor eu
Tenho me esquecido às vezes
De lhe dar valor.
Coisas da vida... Choques de
opiniões...
Coisas da vida... Coisas da vida...
Longe do abraço, do
carinho, do afeto, as coisas são mais difíceis.
Mas aquele jovem logo
caiu em si ao perceber que seu dinheiro acabou, seus amigos já não estavam
próximos dele, já não tinha onde repousar sua cabeça e o alimento que ele tinha
era o mesmo que os animais cominham:
Novamente eu penso em ir embora
Viver a vida que eu quiser
Caminhar no mundo,
Enfrentando qualquer coisa que vier.
Tudo tem seu tempo
E uma vida inteira eu tenho prá
viver
E nessa vida é necessário a gente
Procurar compreender.
Coisas que aborrecem
Muitas vezes acontecem por amor
E esse amor eu tenho me esquecido
Muitas vezes de lhe dar valor.
O Jovem resolveu
voltar pra casa. Essa escolha redundou em festa, anel no dedo, calçados nos
pés, roupa nova e churrasco de boi gordo.
Com essa experiência,
é bem possível que aquele jovem aprendeu a dar valor a sua família. Aprendeu
que mesmo aquilo que nos aborrece só acontecem por causa do amor.
Assim do mesmo modo,
o pecador que reconhece a necessidade do perdão de Deus, ele entra no quarto,
fecha a porta, se ajoelha, chora e confessa: “Tem misericórdia de mim, ó Deus,
por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me
de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as
minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra
ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens
razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me
concebeu minha mãe” (Salmos 51.1-5).
Depois de chorar e
confessar esse pecador clama: “Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração
me ensinas a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e
mais branco do que a neve serei. Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria; e os
ossos que esmagaste exultarão. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas
as minhas iniquidades. Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de
mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o
teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um
espírito pronto a obedecer” (Salmos 51:6-12).