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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Amor Derramado Nos Corações

No círculo da família de Deus, o amor foi derramado em cada coração pelo Espírito Santo. No entanto esta notável característica da natureza de Deus está em falta.

Estamos vivendo uma geração caracterizada pelo ódio e pelo medo. No mundo de hoje há muito pouco amor humano.

Alguns cristãos estão começando a perceber a necessidade de um reavivamento do coração. Enquanto outros estão mais preocupados por questões mais práticas e rentáveis.

No Novo Testamento, na carta que Paulo endereçou aos efésios, ele centraliza sua atenção a uma necessidade que a igreja possivelmente estava necessitando naquele tempo. Paulo dedica sua oração ao amor. Ele diz: “Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória. Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Efésios 3. 13-21).

O apostolo Paulo escreveu esta carta aos efésios quando estava preso em Roma. Ele ora à Deus pelos gentios, e os considera como parte da mesma família (versos 13 à15), Paulo não ora por ele mesmo.

Seu objetivo talvez fosse ensinar aos cristãos pelo quê orar, mesmo em momentos de tribulação, assim como ele, estando preso, orou a Deus para que seus irmãos em Éfeso não desanimassem e mantivessem a esperança, relembrando os fundamentos da fé, principalmente a glorificação a Deus.


Paulo deixa claro para nós, em nossos dias através de sua recomendação aos efésios, que não desanimemos na caminhada cristã apesar das dificuldades enfrentadas. Para isto é necessário mantermos uma vida de oração, de comunhão constante com Deus, compreendendo assim o grande amor do Pai pelos seus, lembrando que Ele é poderoso para fazer qualquer coisa, muito além do nosso pensamento limitado. Devemos manter essa comunhão com Deus dia a dia, para que não desanimemos com os problemas e assim glorifiquemos a Deus.

Mas na mesma carta, logo no início dela, Paulo ora pelos efésios, para que seus corações fossem iluminados, para que seus olhos espirituais fossem abertos, para que eles soubessem qual é a vocação divina, a herança de Cristo nos santos e o magnífico poder em Cristo Jesus.

Há uma necessidade de reavivamento nos corações, que se encontram fascinadamente embriagados pela cobiça insana pelas coisas materiais.

Precisamos de um novo derramar do amor nos corações da família de Deus.


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