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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Obtendo Uma Perspectiva Real Dos Fatos

Muitas vezes somos frustrados em nossos sonhos, em nossas aspirações, em nossos anseios. Naquilo em que depositamos nossa esperança.

Quando isso acontece começamos a perder a confiança nas pessoas. Deixamos de acreditar na bondade, no amor, na caridade do indivíduo no contexto humano.

É quando a vida perde a razão de ser, quando se começa a viver apenas por viver. Quando nossa casa passa a ser um lugar de refúgio, um lugar para se esconder de pessoas que procuram resolver os nossos problemas, enquanto elas próprias estão cheias de valores reprimidos. Algumas pessoas podem até escutar, mas não conseguem entender a nossa luta.

É quando tudo que fizemos na nossa boa intenção de ajudar parece não ter valido a pena. E surge dentro do peito uma amargura que faz naufragar até mesmo a nossa fé.

Na narrativa bíblica de Lucas, encontramos dois personagens que se assemelham bastante com a realidade daquilo que muitos cristãos vivem hoje em dia.

É final de domingo, dois discípulos caminham angustiados, frustrados, se sentindo abandonados, órfãos, como alguém que tinham sido enganados, pois haviam colocado todas as suas esperanças na pessoa de Jesus.

Eles haviam nutrido a esperança, como também toda aquela comunidade de discípulos que seguiam Jesus que quando chegassem em Jerusalém,  o reino de Deus seria implantado. Que aconteceria um milagre e todos entenderiam que Deus havia se manifestado no meio do povo. Que toda uma ordem de coisas iria acontecer.

Mas o que parece ser frustrante é que essa expectativa era só deles. Não era a de Jesus. Não fazia parte daquilo que Jesus planejava.


Muitas vezes criamos perspectivas erradas porque não ouvimos o que está sendo ensinado. Quando deixamos que nossas emoções nutrem nossas esperanças baseando-se em nossos próprios desejos.

O que Jesus havia ensinado era que Ele seria perseguido, maltratado, humilhado, crucificado, morto e que ressuscitaria ao terceiro dia. Mas suas mentes não estavam voltadas para isso. Suas mentes estavam fechadas para a realidade. O que eles queriam era a realização de um sonho. Naquilo que o coração queria. Aquilo que todo coração humano quer. Um lugar onde a felicidade possa nos alcançar.

O ser humano vive numa busca constante para se alcançar a felicidade. Projetam seus sonhos nas coisas mais insustentáveis. Coisas como carreira, dinheiro, sexo, status. Outras vezes na sua família, no seu emprego, no cônjuge, nos amigos, coisas que de uma hora para outra pode se acabar. Pois alguém pode morrer, pode haver uma demissão. Alguma coisa pode acontecer e aquele laço de esperança e segurança ser rompido.

Os discípulos tinham depositado sua confiança na pessoa certa. Mas, haviam interpretado as coisas dentro de suas próprias perspectivas.

Quando se depararam com a realidade, sua fé naufragou, uns fugiram, outros negaram, outros ficaram mudos, quietos diante dos fatos. E outros ficaram com raiva de Deus. Magoados, machucados, tristes.

Muitas pessoas sentem-se assim em nossos dias, magoadas, machucadas, tristes.

Os dois discípulos do texto saem com essa amargura no peito. Com uma dor enorme, uma incompreensão.

Sentem como quem deixou tudo para trás por uma grande causa, e essa causa não valeu a pena.

Quando encontraram Jesus pelo caminho, suas mentes não estavam preparadas para reconhecer Jesus. Não podiam ter uma aceitação imediata, Ficou aquela sensação de: “parece, mas não é”.

Só depois de Jesus lhes dá a última notícia: “as portas da tumba se romperam e eu saí ressuscitado de entre os mortos”. É que Eles entenderam toda a realidade dos fatos: “Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24. 45).

Para você que se sente assim, como esses dois discípulos que caminhavam para Emaús, eu sugiro fazer a seguinte oração: “Senhor, ajuda-me a ver a Tua graça em todos os lugares, mesmo naqueles que estão sem graça”.

O que precisamos é ter uma perspectiva real dos fatos.

Jesus certa vez disse aos discípulos: “Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus” (Lucas 11. 20).

O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios: “e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo” (2 Corintios 12. 9).

A graça de Deus está mesmo nos momentos que parecem ser os mais desanimadores. Os mais angustiantes, os mais desesperadores.

Quando aprendemos a ver a graça de Deus mesmo nos lugares mais sem graça. A graça nos envolve nos fazendo ser mais que vencedores (Romanos 8. 37).

“Senhor, ajuda-me a ver a Tua graça em todos os lugares, mesmo naqueles que estão sem graça”.


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