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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Enfrentando Os Conflitos Da Vida

“Porque está inquieta ó minha alma...” (Salmos 42. 11).

Vivemos numa época em que as pessoas não conseguem mais viver no silêncio, na causaria, na tranquilidade.

Observamos isso mesmo após a saída da igreja, após um culto abençoado, uma palavra abençoadora. E no estacionamento, encontramos irmãos afobados para saírem na frente, impacientes no transito, fazendo zique-zaque para ultrapassar quem está na frente. Colocando-se em risco e colocando outras vidas em risco também.



São pessoas que vivem com essa inquietude da alma. Que se transfere para o corpo, para a mente, e o viver diário se torna essa constante ansiedade de agredir, mesmo que ela se apresente de forma inconsciente. E se revele na intolerância no transito.

Outras vezes são pessoas que vivem a “Síndrome de Vespa”, pessoas que tem a necessidade de ferroar todos aqueles que estão a sua volta. Como se todos fossem um inimigo em potencial. Sem a capacidade de falar palavras de benção, de motivação, de carinho, de reconhecimento, de agradecimento.

Por isso é tão difícil ficar em silêncio. Pois o silêncio nos obriga a refletir e dessa forma, muita gente evita o conflito interno gerado pelas questões que surgem quando estamos em silencio, procurando logo algo para se distrair. Se acostumaram ao barulho e não suportam ficar sozinhos, não suportam o silêncio. Não suportam olhar para si mesmos.

O silêncio nos obriga a refletir, por essa questão as pessoas tem pânico do silêncio. Não suportam ficar sozinhos. Precisam de um reboliso e vivem atrás disso para que possam animar sua alma.

Creio que vale aqui uma palavra: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus” (Salmos 42.11).

Pessoas que vivem nessa síndrome de vespa são como aquele personagem de uma parábola africana que diz:


O Sapo e o Escorpião

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."
Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. 
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."

Na teoria de Wilson ele afirma que “Muitos membros das colônias de formigas, abelhas e vespas estão prontos a defender seus ninhos com ataques alucinados contra intrusos.” (Wilson, 1981, p. 151).

Segundo ele, as abelhas possuem ferrões com ponta em forma de anzol, que engancham na pele do animal atacado, “... e quando a abelha se afasta o ferrão permanece firmemente introduzido, arrancando toda a glândula de veneno e boa parte das vísceras com ela.” A abelha logo morre, mas o veneno continua a ser instilado e o odor desprendido atrai outras abelhas para atacar o mesmo local. 

Talvez a razão de o silêncio incomodar as pessoas seja o fato de que, é nesse instante que questões sobre a nossa existência surgem em nossa mente, passamos a pensar sobre nós, sobre a vida, e muitas outras questões importantes. É nesse momento que você acaba tendo um encontro consigo mesmo, e a maioria das pessoas evita esse momento se distraindo de várias formas, e uns dos principais meios de distração hoje em dia são a televisão e a internet.

Mas o conselho do salmista para sua própria alma é o seguinte: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus” (Salmos 42.11).

As pessoas que contemplam o silêncio se conhecem melhor e tem a capacidade de resolver melhor qualquer tipo de problema que possa surgir no seu dia a dia.

São pessoas que descobriram que as coisas não são fáceis, que não acontecem como mágicas.

São pessoas que tiveram um encontro com a verdade, e Jesus disse: “Eu Sou a verdade”.

São pessoas que aprenderam a esperar em Deus. Que não tiveram medo de encarar os conflitos internos gerados pelas questões que surgem quando estão em silencio, são pessoas que não procuram algo para se distrair, mas confessam os seus erros diante daquele que “é fiel e justo para perdoar todos os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1. 9).

Pessoas que não tiveram medo de orar: “Senhor, tira-me o poder de ferir, dá-me o poder de curar”.

São pessoas que aprenderam que a liberação do perdão trás vida não somente para o outro como para si mesmo. Pois o perdão liberta.

Ao contrario do veneno instilado pela abelha que arranca toda a glândula de seu veneno e boa parte de suas vísceras, fazendo-a morrer logo depois: “Há palrador cujas palavras ferem como espada; porém a língua dos sábios traz saúde” (Provérbios 12. 18).

“As palavras dos ímpios são emboscadas para derramarem sangue; a boca dos retos, porém, os livrará” (Provérbios 12. 6).

“Senhor, tira-me o poder de ferir, dá-me o poder de curar”.
  

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