Novamente volto com a série: “As Boas Novas
de Coisas Velhas”. Dessa vez quero falar dos ensinos de um movimento já
arraigado nas igrejas do Brasil.
Um movimento que teve origem com um
missionário inglês chamado James O. Frase, que estava trabalhando na China, no
meio de um povo tribal denominado Lisu.
Este era um povo envolvido com magia negra, espiritismo
e animismo. O Animismo é uma expressão que vem do latim animus, que tem como
significado: "alma, vida". É a visão de mundo em que entidades não
humanas, como animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos, possuem uma
essência espiritual.
Na antropologia da religião o termo animismo
é usado para o sistema de crenças de alguns povos tribais indígenas, especialmente
antes do desenvolvimento de religiões organizadas. Portanto, é o primeiro
estágio da evolução religiosa da humanidade, no qual o homem primitivo crê que
todas as formas identificáveis da natureza possuem uma alma e agem
intencionalmente.
Voltando a James O. Frase, como ele
trabalhava em meio a esse povo tribal, em suas experiências ele utilizou
estratégias como dar ordens em voz alta a Satanás e seus demônios. Sua finalidade
era quebrar o domínio destes espíritos sobre os lisu.
Dessas experiências no campo missionário, Fraser
desenvolveu alguns métodos de combater pela oração a influência dos espíritos
que atormentavam esse povo tribal, detalhe, tudo isso com base da tentativa e
erro. E como muitas delas funcionavam, Fraser ficou convencido de que estava no
caminho certo.
Esse missionário foi relativamente um obreiro
desconhecido. Essa sua pratica ficou na obscuridade até que em 1956, a esposa
de Howard Taylor, publicou sua biografia. A partir daí, desde a década de
sessenta, o movimento chamado “Batalha Espiritual” ganhou aceitação no mundo
todo.
Portanto, como eu disse anteriormente em “As
Boas Novas de Coisas Velhas – Parte 4”: aquilo que observamos dentro da
espiritualidade brasileira não tem nada de novo. São coisas que já foram
vividas no passado e que estão aparecendo novamente, ou ficaram fora de foco
por algum tempo e estão novamente voltando ao foco.
“A história não passa de uma mera repetição
de fatos. Não há nada que seja verdadeiramente novo; já tudo foi feito ou dito
anteriormente” (Eclesiastes 1. 9).
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