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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Momento de Refletir 2

A grande maravilha em Jesus morrer pelas suas ovelhas está em que “Ele veio para aqueles que são seus, mas os seus não o receberam” (João 1. 11). Suas ovelhas que pertenciam a este aprisco eram de linhagem judaica, mas Ele tinha outras ovelhas, que precisavam ser buscadas e que nunca tinham pertencido a este rebanho.

Jesus mesmo ensinou: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (João 10:16).

As ovelhas não pertencentes a este aprisco judaico, na verdade não poderiam ser encaixados nele pela perspectiva religiosa do judaísmo. No entanto, mais tarde, nos Evangelhos, eles são chamados de filhos de Deus.


São aquelas “ovelhas desgarradas e perdidas” que precisam ser reunidas por Jesus em um só corpo, juntos com os que pertencem a nação de Israel.

Até mesmo Caifás, que era sumo sacerdote no ano em que Jesus foi levado à cruz, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, conforme escreveu João no seu Evangelho: “Ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni-los num povo” (João 11. 51, 52). 

Jesus é aquele que aponta para uma missão entre os gentios, e para a formação de uma comunidade constituída de judeus e gentios crentes, onde não há “judeu nem grego” (Gálatas 3. 28; Colossenses 3. 11).