Post Em Destaque

Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

Momento de Refletir 2

A grande maravilha em Jesus morrer pelas suas ovelhas está em que “Ele veio para aqueles que são seus, mas os seus não o receberam” (João 1. 11). Suas ovelhas que pertenciam a este aprisco eram de linhagem judaica, mas Ele tinha outras ovelhas, que precisavam ser buscadas e que nunca tinham pertencido a este rebanho.

Jesus mesmo ensinou: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (João 10:16).

As ovelhas não pertencentes a este aprisco judaico, na verdade não poderiam ser encaixados nele pela perspectiva religiosa do judaísmo. No entanto, mais tarde, nos Evangelhos, eles são chamados de filhos de Deus.


São aquelas “ovelhas desgarradas e perdidas” que precisam ser reunidas por Jesus em um só corpo, juntos com os que pertencem a nação de Israel.

Até mesmo Caifás, que era sumo sacerdote no ano em que Jesus foi levado à cruz, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, conforme escreveu João no seu Evangelho: “Ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni-los num povo” (João 11. 51, 52). 

Jesus é aquele que aponta para uma missão entre os gentios, e para a formação de uma comunidade constituída de judeus e gentios crentes, onde não há “judeu nem grego” (Gálatas 3. 28; Colossenses 3. 11).