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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Origem do Homem - Antropologia - Parte 1 – E.T.

Estamos de volta com os temas de teologia, como foi no ano anterior. No fim do ano passado terminei essa série fazendo uma retrospectiva dos temas abordados durante o ano. Em janeiro, fiz uma introdução falando sobre o propósito da teologia, no tema que chamei de Princípios da Teologia, divididos em duas partes. Hoje irei falar um pouco daquilo que na Teologia Sistemática, chama-se Antrologia.

A Bíblia diz que o homem foi criado sobre a terra e que todos procedemos de Adão. E é exatamente isso que trata a Antrologia, pois ela é a doutrina que fala da origem, natureza, queda e pecado do homem.


Para começarmos diremos que o homem não é uma emanação da substância de Deus. Se isso fosse realidade, teríamos que dizer ser possível Deus tornar-se corrupto. Pois substância é aquilo que são inerentes os atributos. Se nós fossemos uma emanação da substância de Deus possuiríamos como Ele, os atributos de onisciência, infinidade, e outros que já dissemos em Atributos e Substância de Deus.

Dizer também que o homem é uma forma de Deus é uma irrealidade, isso seria panteísmo. O Panteísmo é a crença de que Deus é tudo e todo mundo e que todo mundo e tudo é Deus. É uma doutrina filosófica caracterizada por uma extrema aproximação ou identificação total entre Deus e o universo. Todavia, Deus e o homem são seres distintos e não devem ser confundidos e nem identificados.

Muitos confundem os textos bíblicos quando se usa a expressão “vós sois deuses”, como sendo uma afirmação de que o homem é uma forma de Deus.

Mas os textos onde essas expressões aparecem, como o Salmo 82.6 e João 10.34, é mais provável que se refira a Deus escolhendo homens para ocupar cargos de autoridade nos quais seriam considerados como deuses entre os povos. Pois no hebraico, a palavra que se traduz como “deuses” é Elohim. É uma palavra geralmente usada para se referir ao único Deus, mas, que também tem outros usos. Lendo todo o contexto percebemos que Deus está chamando pessoas para ocuparem posições de autoridade e domínio.


Isso aconteceu com Moises, quando Deus o enviou até Faraó, Ele disse: "Eis que te tenho posto por deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta" (Êxodo 7:1). Isto significa simplesmente que Moisés, como o mensageiro de Deus, estava comunicando as palavras de Deus e era, portanto, o representante de Deus para o rei. O que nos deixa numa posição de humildade, pois essas pessoas devem se lembrar que, embora estejam representando Deus neste mundo, eles são mortais e eventualmente vão ter que prestar contas a Deus por como usaram essa autoridade.

Outra questão importante é saber que o homem não é produto da geração espontânea. Por mais elaboradas que sejam as experiências e os mais intensos esforços e observações, a ciência desconhece a geração espontânea, pois todos os esforços foram reduzidos a nada.

Portanto a origem do homem não se explica pela evolução. A evolução é um processo e um processo nada origina. A evolução requer materiais com que operar e uma mente guiadora para conduzi-la a seus próprios fins.

Leia também:
A Origem do Homem - Antropologia - Parte 2.