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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Armadura Para O Dia Mal – Parte 1

Estamos de volta!

Depois de uns merecidos dias de férias junto com a família, pois como diz o sábio: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3. 1), estamos de volta para novas postagens e meditações.

Bem, dentre os lugares que estive com minha família, foi Perequê, mas o que esperávamos lá, como paz é descanso foi interrompido por algumas intervenções exteriores... O que é de se esperar.


Ali dá para você entender muito bem o que significa dizer: “Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12:18).

Pois presenciamos várias discussões e brigas.  Como por exemplo, os moradores de frente a casa onde ficamos hospedados tinham o mórbido prazer de colocar seu carro frente à garagem onde estava o meu, isso dificultava minha saída, mas os vizinhos ficavam olhando o que eu ia fazer para entrar ou sair com meu carro. Era como se estivessem a esperar de uma discussão. O que não aconteceu.

Outro dia foi uma rua interditada da qual eu entrei, pois não sabia o que se passava, e um dos homens enlouquecido faltou jogar pedra em nós dizendo para que fossemos embora, pois ali não era nosso lugar, nós não éramos moradores de Perequê.

E a cena mais impressionante foi a briga de um banhista, numa praia muito bonita, com o bombeiro que estava ali para salvar vidas em caso de afogamento, mas que nesse caso feriu o homem com um chute em sua cabeça, fazendo-o sangrar.


Minha esposa chegou a dizer que o clima de intolerância está sobre Perequê. Concordei com ela, ali as pessoas parecem não ter paz e nem bondade. É tudo uma fachada para tirar dinheiro dos turistas. É tudo muito caro. Mas isso é outra história.

O que eu quero é focar nesse espírito de contenda que está sobre Perequê, e em outros lugares. Fazendo com que vivenciemos esse clima de intolerância global que paira sobre o nosso planeta.

Para começar, o próprio nome Perequê já trás consigo uma serie de significados. Pois a palavra é um substantivo masculino que tem como significado barulho, discussão, briga, rolo ou tumulto.

É claro que existe a questão histórica da cidade, e muitos ficarão contra mim ao ler este artigo. Pois o principal rio da região de Paraty, no Rio de Janeiro, é o Rio Perequê-açu. Este rio nasce no Parque Nacional da Serra da Bocaína e desemboca no mar, bem junto ao centro histórico da cidade.

O nome do rio tem origem na língua Tupi, mas traz controvérsia no seu significado, pois “Açu” significa peixe. No entanto, a junção que forma a palavra “perequê” pode significar tanto Praia Grande, como também Grande Entrada de Peixe. 

Mas eu não quero fazer nenhum estudo etimológico dessa palavra, e sim, meditar com você sobre a questão do dia mal que está por vir e que se reflete na sociedade de hoje.


Leia também:
A Armadura Para O Dia Mal – Parte 2.
A Armadura Para O Dia Mal – Parte 3.
A Armadura Para O Dia Mal – Parte 4.