Estamos de volta!
Depois de uns merecidos dias de férias junto
com a família, pois como diz o sábio: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há
tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3. 1), estamos de
volta para novas postagens e meditações.
Bem, dentre os lugares que estive com minha
família, foi Perequê, mas o que esperávamos lá, como paz é descanso foi
interrompido por algumas intervenções exteriores... O que é de se esperar.
Ali dá para você entender muito bem o que
significa dizer: “Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos
os homens” (Romanos 12:18).
Pois presenciamos várias discussões e brigas.
Como por exemplo, os moradores de frente
a casa onde ficamos hospedados tinham o mórbido prazer de colocar seu carro frente
à garagem onde estava o meu, isso dificultava minha saída, mas os vizinhos
ficavam olhando o que eu ia fazer para entrar ou sair com meu carro. Era como
se estivessem a esperar de uma discussão. O que não aconteceu.
Outro dia foi uma rua interditada da qual eu
entrei, pois não sabia o que se passava, e um dos homens enlouquecido faltou
jogar pedra em nós dizendo para que fossemos embora, pois ali não era nosso
lugar, nós não éramos moradores de Perequê.
E a cena mais impressionante foi a briga de
um banhista, numa praia muito bonita, com o bombeiro que estava ali para salvar
vidas em caso de afogamento, mas que nesse caso feriu o homem com um chute em
sua cabeça, fazendo-o sangrar.
Minha esposa chegou a dizer que o clima de
intolerância está sobre Perequê. Concordei com ela, ali as pessoas parecem não
ter paz e nem bondade. É tudo uma fachada para tirar dinheiro dos turistas. É
tudo muito caro. Mas isso é outra história.
O que eu quero é focar nesse espírito de
contenda que está sobre Perequê, e em outros lugares. Fazendo com que
vivenciemos esse clima de intolerância global que paira sobre o nosso planeta.
Para começar, o próprio nome Perequê já trás consigo
uma serie de significados. Pois a palavra é um substantivo masculino que tem
como significado barulho, discussão, briga, rolo ou tumulto.
É claro que existe a questão histórica da
cidade, e muitos ficarão contra mim ao ler este artigo. Pois o principal rio da
região de Paraty, no Rio de Janeiro, é o Rio Perequê-açu. Este rio nasce no
Parque Nacional da Serra da Bocaína e desemboca no mar, bem junto ao centro
histórico da cidade.
O nome do rio tem origem na língua Tupi, mas
traz controvérsia no seu significado, pois “Açu” significa peixe. No entanto, a
junção que forma a palavra “perequê” pode significar tanto Praia Grande, como
também Grande Entrada de Peixe.