Deus conhece as necessidades humanas,
dando-nos o que precisamos e não o que queremos. Em Mateus 6. 31,32 lemos: “Portanto,
não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber?
ou: Com que nos havemos de vestir? (Pois a todas estas coisas os gentios
procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso”.
Portanto, hoje não é o dia de nos
preocuparmos com o amanhã: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã;
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mateus
6. 34).
Um dos grandes males dos nossos dias é a
ansiedade. Especialmente no que diz respeito ao nosso sustento e às nossas
necessidades.
Os homens que Jesus chamou para segui-lo,
estavam sujeitos à mesma ansiedade. Pôr exemplo: Pedro trabalhava numa
indústria pesqueira, Mateus era fiscal do imposto de renda, Zaqueu era um alto
funcionário da fiscalização de imposto da prefeitura de Jericó, e Lucas era um
médico que socializou a sua profissão. Todos estes homens corriam o risco de
cair na ansiedade pelos bens materiais. No entanto não foi isso o que
aconteceu.
O que aconteceu então? O que eles
descobriram?
Bem, o texto nos mostra oito razões para não
cairmos na ansiedade. Vejamos quais são eles:
Primeiramente o texto nos diz que os bens
deste mundo podem ser roubados ou deteriorados: “Não ajunteis para vós tesouros
na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e
roubam” (Mateus 6. 19).
Em segundo, ele diz que os bens deste mundo
podem poluir a vida com a cobiça: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte
que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus
olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há
são trevas, quão grandes são tais trevas!” (Mateus 6. 22,23).
Em terceiro, os bens deste mundo exigem do
homem uma dedicação de servo, quando o coloca diante de duas opções: ou Deus ou
as riquezas: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e
amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a
Deus e às riquezas” (Mateus 6. 24). A
ansiedade é um sentimento dos escravos dos bens materiais.
Em quarto, é porque uma das estratégias de
Satanás é fazer o homem lutar por coisas que não tem relação com aquilo que é a
sua necessidade básica: “Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à
vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto
ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento,
e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6. 25).
Em quinto, a ansiedade impede o homem de
possuir as coisas, quando elas lhe são dadas, pois ele não acredita na promessa
daquele que supre todas as nossas necessidades.
Em sexto, a ansiedade sobrevém, quando não se
crê no senso dos valores de Deus, o texto diz: “Olhai para as aves do céu, que
não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as
alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?” (Mateus 6. 26) . Creia que você tem valor para Deus, confiando
que ele sabe o que é melhor para você.
Em sétimo, a ansiedade não prolonga a vida;
ela não pode aumentar os anos da existência humana: “Ora, qual de vós, por mais
ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?” (Mateus 6. 27).
Em oitavo, a ansiedade não produz fé, porque
ela não descansa na provisão diária de Deus: “Pois, se Deus assim veste a erva
do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós,
homens de pouca fé? (Mateus 6 .30).
Eis o segredo do sucesso. Pode parecer
simples, e de fato o é se você depositar fé no campo do sobrenatural. Colocando
Deus como prioridade, trabalhando pela expansão do Reino de Deus e vivendo a
verdade do Reino de Deus: “Quem fala a verdade manifesta a justiça; porém a testemunha
falsa produz a fraude” (Provérbios 12: 17).
Porque não ficar ansioso? Por que Deus cumpre
o que promete.