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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Milagres – As Obras de Deus - Continuação

Tanto o Deísmo, que é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação divina, como o racionalismo, rejeitam a ideia de um Deus pessoal e livre. Portanto, ambas as filosofias não podem aceitar nenhuma interferência sobrenatural. Da mesma forma age a crença panteísta. O Panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente, e imanente, ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são a mesma coisa.

Mas crendo na existência de um Deus pessoal e livre, podemos decidir a questão do milagre. Pois se Deus é o Criador do mundo, ninguém pode negar-lhe o direito e o poder de intervir nele.

Dentre essas intervenções está a questão de que Deus tomou medidas especiais para resgatar a obra de suas mãos e os objetos do seu amor. Ele escolheu fazer isso do que abandonar a uma condenação sem fim e sem remédio.

O maior de todos os milagres está na frase do apóstolo João: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3. 16). Se admitirmos esse amor, o milagre da redenção se apresenta como consequência lógica desse fato. Caso contrário, se o sobrenatural desaparecesse da vida, todas as aspirações do coração humano seriam enterradas no túmulo em que se sepultasse o milagre.


Temos que levar em consideração que o mundo não tem apenas uma causa primária, tem também uma causa final, e esta causa final é a glória de Deus no destino bem-aventurado do homem. Se o homem tem de ser salvo, só poderá ser pela intervenção do sobrenatural. Portanto, os milagres são uma necessidade no plano da redenção e na causa final do mundo.

Os racionalistas diziam que os milagres são uma violação da lei natural. Mas isso não é verdade, pois vejamos: a lei natural continua operando durante a realização do milagre. O que acontece é que uma lei sobrepuja a outra. Como por exemplo: se você segurar uma maçã em sua mão, isso não cessará a lei da gravidade, apenas outro poder está impedindo a maçã de cair. Outra razão é que a natureza está sujeita ao poder da vontade. A vontade humana pode agir diretamente sobre o organismo e através desse, agir sobre outras coisas.

Deus tem o controle da natureza, a lei natural expressa a vontade do Criador. Não é a lei que governa o Criador, Ele é quem governa.

Para concluirmos este estudo, quero lembrar que em geral os milagres acompanham uma revelação ou um mensageiro de Deus. Em geral os milagres ocorrem em épocas de grandes crises da vida moral do mundo, como por exemplo, na libertação de Israel da escravidão do Egito, no conflito de Elias com o paganismo e na manifestação de Jesus Cristo.


Eles também podem ocorrer com mais frequência em uma era do que em outra dependendo de suas condições. Por exemplo, onde a lei natural é suficiente, eles não devem ser esperados, da mesma forma onde a revelação é suficiente.

Outra razão para que não se veja muitos milagres é a incredulidade. Em Mateus 13. 58 está escrito: “E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles”.

As Escrituras jamais afirmaram que tenha passado a era dos milagres. Na verdade muitos milagres aconteceram depois dos dias dos apóstolos. Teodoro de Mopsuestia que data de 439 A.D. chegou a afirmar: “Muitos pagãos entre nós estão sendo curados pelos cristãos de toda a espécie de enfermidades que possam padecer, tão abundante são os milagres em nosso meio”.

Se negarmos os milagres, seremos obrigados a crer em prodígios menos creditáveis. Porém, se Jesus Cristo é um ser divino, então Ele mesmo é o maior milagre.