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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Já é Tempo de Construir?

     Jesus certa vez ensinando aos discípulos disse: “Os que estão à beira do caminho são os que ouvem a palavra; logo vem o diabo e tira-lhe do coração, para que não suceda que, crendo, sejam salvos” (Lucas 8. 12).

É com muita frequência que imaginamos que ainda não é tempo de servir a Deus. Embora se vá à igreja e ousa a Palavra de Deus, sempre há a preocupação em primeiro resolver as questões referentes à nossa vida aqui. Deixando sempre para depois as coisas referentes ao reino de Deus. Negligenciando as palavras de Jesus: “Buscai em Primeiro Lugar o Reino de Deus e a Sua Justiça e Todas as Coisas vos Serão Acrescentadas” (Mateus 6. 33).

O ser humano busca uma vida de regalo durante a juventude, imagina que é na velhice, quando já bem próximo da morte, é que precisarão de Deus.
    No livro do profeta Ageu, existe o relato onde o povo de Israel havia voltado para Jerusalém, logo após seu cativeiro na cidade de Babilônia. Foi o próprio Deus que os resgatou de lá. O contexto dessa história se encontra no livro de Esdras 2. 1-2. E o que levou o povo a este cativeiro? Foi sua constante desobediência a Deus (Deuteronômio 28. 49-52; 30. 17,18).

Tudo estava em ruínas, inclusive o Templo do Senhor (2 Reis 25. 8, 9). O Templo representava a habitação de Deus no meio do povo (1 Crônicas 22. 19; 2 Crônicas 5. 7; 6. 1-11). Era hora de reconstruir. Mas por onde começar? O povo deveria dar prioridade à reconstrução do Templo. Isso agradaria ao Senhor: “Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor” (Ageu 1:8).

Eles começaram a reconstrução (Esdras 1: 1-11; 3:8), mas depois de um tempo a interromperam (Esdras 4. 24). Desanimaram e pararam com a obra do Templo. E porque pararam? Pela indisposição de construir a Casa do Senhor e o desejo de construírem para si belas casas: “Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída?” (Ageu 1:4). Esqueceram-se que a presença do Senhor no meio deles deveria ser o mais importante. A construção do templo, a casa do Senhor, deveria ser sua prioridade.

Bem semelhante ao que Jesus diz em relação aos que ouvem a palavra, mas logo lhes é tirada.