Em que se baseiam as leis humanas a não se
nas próprias ambiguidades humanas. Isso significa que às vezes existe a possibilidade
de uma mensagem ter dois sentidos. Pois os humanos julgam outros homens a
partir de si mesmos e na maioria das vezes isso tem a ver com a imagem. Se
esquecem porém que muitas vezes a imagem é ilusória.
Não é raro às vezes em que a imagem se
permite apresentar de modo a não ter que representar nenhuma verdade. Apresenta-se
apenas como um reflexo, um engano.
Foi exatamente quando a Palavra (João 1.1-11)
ganhou imagem, densidade, história, e aparece aos olhos, que Ele é humilhado,
desprezado, injuriado, julgado, condenado e morto.
Agora imagine você, que imagem você tem
passado para os outros? Imagine se você pudesse saber o que seu amigo pensa
sobre você no coração. Você seria capaz de sobreviver com isso? Sei que muitos
morreriam de depressão.
Agora pense um pouco sobre isso: Brigas,
bebedeiras, rebeldia. Por que os jovens de hoje vivem uma crise de valores e
colocam em risco o próprio futuro?
Existe um texto bíblico em que Jesus encontra
um homem cego. Jesus está no meio de uma multidão, Ele toma o cego pela mão e
sai para fora da multidão. Ele se retira da multidão para curá-lo.
Depois disso, Jesus passa saliva nos olhos do
homem, Ele passa o dedo com saliva para limpar a sujeira primeiro. Assim como uma
mãe, quando limpa, com carinho, os olhos de seu filho, passando a mão na boca
para molhar o dedo e aí tirar qualquer sujeira.
Quando Jesus pergunta se ele vê algo ele dá
uma resposta, no mínimo imbecil: “E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os
homens; pois os vejo como árvores que andam” (Marcos 8: 24).
E aí está você se perguntando o que tem tudo
isso haver uma coisa com a outra.
Pois tem tudo haver.
Muitas vezes nós estamos na mesma condição do
cego a quem Jesus levou para um lugar separado. Vemos as pessoas como árvores
que andam. Não as vemos como um filho ou uma filha de Deus, como alguém a quem
Deus criou e ama, por quem Ele deu Sua vida. Olhamos só para os defeitos,
julgamos e até condenamos. Agimos assim, pois vemos apenas a imagem.