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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

PAIS MAUS

       Tem gente que demora a entender que a ruindade pode ser muito boa e necessária, como por exemplo, o dizer NÃO de um pai, a palmadinha na bunda que uma mãe dá no seu filho... Alguns tapinhas e algumas broncas não matarão ninguém, mas poderão ajudar a criar um clima de confiança.

No livro de Provérbios aprendemos o conselho do sábio: “Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livra-la da morte” (Provérbios 23. 13, 14).

O texto a seguir foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da Escola Objetiva Americana aos alunos, e foi pedido que eles ficassem ao lado de seus pais enquanto eles estivessem lendo.

PAIS MAUS
Dr. C. Hecktheuear (médico psiquiatra)

Um dia quando meus filhos, forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os Pais e Mães, eu lhes direi: 

Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e que hora regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazerdes dizer ao dono: - “Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar”.

Eu os amei o suficiente por ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpava vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das vossas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Eu os amei o suficiente para vos dizer NÂO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). 

Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também. E qualquer dia, quando meus netos estiverem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão dizer: 

Sim meus pais eram maus... Os piores pais do mundo...

Meus pais nos faziam comer: arroz, carne, verduras e feijão...

Queriam saber quem eram nossos amigos...

Insistiam para dizermos só a verdade... Apenas a verdade...

A nossa vida era mesmo chata! (...)

Por causa de nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência...

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime!

Agora somos adultos, honrados e educados, estamos a fazer o melhor para sermos pais maus, como eles foram.

“EU ACHO QUE ESSE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE:
NÃO HÁ PAIS MAUS O SUFICIENTE".


“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha” (Provérbios 29. 15).