Que influencia estamos exercendo nas pessoas
próximas de nós? Como temos nos apresentado diante delas, como pessoas
boazinhas ou pessoas boas? Como pessoas bonitinhas ou pessoas de caráter?
Ao ensinarmos outras pessoas a respeito do
Evangelho, precisamos ter em ordem em nossa mente a verdade sobre a oração.
Muitos de nós temos orações que são vícios,
orações que são feitas, mas que já não se acredita mais nelas. Não passa de um
rito, o tempo passou a resposta não veio, passaram-se dez anos, vinte anos, mas
a oração continuou como uma condição viciosa. Mas você não
acredita mais nela. Pois há muito tempo atrás a esperança foi-se acabando. E
você a faz simplesmente como um amuleto espiritual, pelo fato de pensar que ao
parar de orar você poderá ofender a Deus.
Isso pode algumas vezes nos deixar em dúvida.
Pode nos fazer pensar se a oração realmente faz alguma diferença.
É preciso ficar claro que quando pedimos algo
em nome de Jesus, esse pedido está sendo feito ao Pai. Deus não nega nada ao
Filho, e quando um pedido é feito em nome do Filho, é como se o próprio Filho o
fizesse: “e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja
glorificado no Filho” (João 14. 13).
Precisamos entender que o ciclo da oração
começa com Deus. Não somos nós quem determinamos e sim Deus. Sua resposta as
nossas orações podem ser: sim, não e espere.
Através de Sua Palavra Viva e da Palavra
Escrita, através do Espírito Santo, e através das circunstâncias, dos eventos
que ocorrem em nossa vida, Deus nos instrui. E nós respondemos a Ele com nossas
orações. Essas orações podem ser de três tipos: de gratidão, onde incluímos nosso
agradecimento, nosso louvor e nossa adoração; de concordância, onde fazemos
nossa confissão, nosso arrependimento, e nossa fé; e nossas orações de pedidos,
onde fazemos nossa intercessão, nossos pedidos e nossas petições.
Embora possa parecer a mesma coisa, o pedido
tem haver com as coisas que desejamos obter, algo que nos falta. A petição tem
haver com um pedido a uma autoridade com o sentido de obter algum alívio, como
uma ordem judicial.
Mas o que quero deixar claro aqui é que,
quando estivermos esperando uma resposta de Deus, devemos esperar por três
formas de resposta: sim, não e espere.
Sabendo também que Ele atenderá quando nossa oração
estiver de acordo com o Seu propósito: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal,
para o gastardes em vossos deleites” (Tiago 4. 3). E saber disso nos ajuda a perceber que a
oração não é uma forma pela qual a nossa vontade é realizada no céu, e sim que
através dela a vontade de Deus é operada aqui na terra. Para o nosso bem e para
a glória Dele. Pois o não de Deus e tão bom quanto o Seu sim.