Ao entrar o pecado no mundo, houve a
separação entre o homem e Deus. O autor do livro de Isaias diz que: “As vossas
iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que não ouça” (Isaias 59. 2).
O propósito da vida não é o que chamamos de
realização pessoal. Não é adquirir bens, não é trabalhar e se esforçar para que
se tenha uma aposentadoria rechonchuda. Não é se esforçar para se ter uma
formação acadêmica invejável. O propósito da vida também não é buscar a sua
felicidade.
Afinal, com a entrada do pecado no mundo, tudo
aquilo que pensamos ser nossa justiça e nossas boas ações não passam de uma
avaliação equivocada. Pois ainda no livro de Isaias, encontramos uma confissão
muito pesada acerca de nós: “Todos nós nos tornamos impuros. As nossas boas
ações, que pensamos ser um lindo manto de justiça, não passam de trapos imundos”
(Isaias 64.6 - NBV).
O que o profeta diz, quando lemos os
originais da Bíblia é que: “Nossa justiça toda é como sangue menstrual”. Ele
compara toda nossa justiça e bondade com os absorventes de sua época, os trapos
imundos.
Isso talvez possa chocar alguns, saber que
todas suas boas obras são como trapos de imundícia. Mas é exatamente isso que o
pecado fez ao entrar no mundo. A Bíblia diz: “Como está escrito: Não há um
justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a
Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o
bem, não há nem um só” (Romanos 3.10-12). O que temos são trapos de imundície
em vez de boas obras.
Isso faz com que a maior necessidade do ser
humano seja a paz com seu Criador. Enquanto separados de Deus nada do que
fazemos tem sentido. Mas da mesma forma que existe o sangue menstrual, também
existe o sangue remidor: “Foi ele quem se deu a si mesmo por nós, a fim de nos
livrar de toda maldade e de nos purificar, fazendo de nós um povo que pertence
somente a ele e que se dedica a fazer o bem” (Tito 2. 14 - NTLH).
Através de Jesus podemos encontrar remição e
purificação dos nossos pecados.
O propósito de nossa
vida é glorificar a Deus. Deus ao planejar tudo que foi criado, não desejava
que o foco de toda a criação fosse o ser criado, e sim Ele: “A todos os que são
chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também
os fiz” (Isaias 43. 7).