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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

O Propósito da Vida e a Glória de Deus

Ao entrar o pecado no mundo, houve a separação entre o homem e Deus. O autor do livro de Isaias diz que: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não ouça” (Isaias 59. 2).
O propósito da vida não é o que chamamos de realização pessoal. Não é adquirir bens, não é trabalhar e se esforçar para que se tenha uma aposentadoria rechonchuda. Não é se esforçar para se ter uma formação acadêmica invejável. O propósito da vida também não é buscar a sua felicidade.
Afinal, com a entrada do pecado no mundo, tudo aquilo que pensamos ser nossa justiça e nossas boas ações não passam de uma avaliação equivocada. Pois ainda no livro de Isaias, encontramos uma confissão muito pesada acerca de nós: “Todos nós nos tornamos impuros. As nossas boas ações, que pensamos ser um lindo manto de justiça, não passam de trapos imundos” (Isaias 64.6 - NBV).
O que o profeta diz, quando lemos os originais da Bíblia é que: “Nossa justiça toda é como sangue menstrual”. Ele compara toda nossa justiça e bondade com os absorventes de sua época, os trapos imundos.
Isso talvez possa chocar alguns, saber que todas suas boas obras são como trapos de imundícia. Mas é exatamente isso que o pecado fez ao entrar no mundo. A Bíblia diz: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Romanos 3.10-12). O que temos são trapos de imundície em vez de boas obras.
Isso faz com que a maior necessidade do ser humano seja a paz com seu Criador. Enquanto separados de Deus nada do que fazemos tem sentido. Mas da mesma forma que existe o sangue menstrual, também existe o sangue remidor: “Foi ele quem se deu a si mesmo por nós, a fim de nos livrar de toda maldade e de nos purificar, fazendo de nós um povo que pertence somente a ele e que se dedica a fazer o bem” (Tito 2. 14 - NTLH).
Através de Jesus podemos encontrar remição e purificação dos nossos pecados.
O propósito de nossa vida é glorificar a Deus. Deus ao planejar tudo que foi criado, não desejava que o foco de toda a criação fosse o ser criado, e sim Ele: “A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz” (Isaias 43. 7).