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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Aprendendo a Confiar Como Abraão – Parte 2

Quando lemos o capitulo 22 do livro de Gênesis, descobrimos que Deus havia feito uma promessa a Abraão. Deus havia prometido a ele que, ele seria o pai de muitas nações. Isaque, seu filho junto com Sara, era esse filho da promessa. Isaque era o filho que trouxe o riso de Deus a Abraão e Sara. No entanto, Deus pediu a Abrão que o levasse até o monte chamado Moriá, e oferecesse ali Isaque como sacrifício.


A ordem que Abraão recebeu não era apenas chegar ali e feri-lo, e depois cuidar dele para que ele recobrasse a saúde. O sacrifício era um holocausto. Abraão deveria seguir todos os procedimentos necessários para esse sacrifício. Isso significava queimar todo o animal, no caso de Abraão o seu filho, inteiramente em oferta a Deus.

A Bíblia não relata nada a respeito do pensamento de Abraão ou de Sara. É possível que Abraão nada tenha dito a Sara por conhecê-la bem. Da mesma forma como ela duvidou da palavra do Anjo quando lhe foi anunciado sobre o nascimento de Isaque, ela poderia agora querer impedir a tarefa que Abraão tinha de cumprir. Ou pode ser que ela tenha aprendido a confiar em Deus e por isso não impediu Abraão.

O impacto deve ter sido enorme para os dois, mas, fato é que a Bíblia nada diz a respeito disso. O que a Bíblia descreve é a total obediência a Deus.

Nem mesmo os servos de Abraão sabiam o que ele ia fazer. E se eles tivessem acompanhado Abraão e Isaque até o monte, talvez tivessem tentado impedir Abraão de executar sua penosa tarefa. Por isso Abraão lhes pediu para que ficassem e esperassem.

O que é interessante nisso tudo é o que Abraão diz a eles: “Tornaremos a vós” (Gênesis 22. 5). Abraão tinha uma forte convicção de que ele e o seu filho voltariam juntos.


Isso nos faz concluir que a ordem que Deus deu a Abraão mostra que Ele é dono de tudo que existe na vida, e tudo vem Dele. A vida é apenas um empréstimo a nós, tanto para os pais como para os filhos. E Deus pode pedi-la de volta quando bem entender.

Isso é um ponto importante para se refletir. Pois adorar a Deus não é simplesmente uma formalidade semanal da qual se deve prestar. Pois o Cristianismo é vida. E quando queremos a presença de Deus em nossa vida, dentro da nossa casa, muitas coisas acontecem. Transformações acontecem. Pois o prazer de Deus é abençoar as pessoas.

Abraão subiu o monte Moriá e Deus proveu o que ele necessitava. Quando você confia em Deus você encontra, você acha. Se você procura paz, Nele você encontra, se procura uma esperança que já se foi, com Ele a esperança retorna. Se você busca um milagre, esse milagre acontece. Aconteceu com Abraão e pode acontecer com você. Mas para isso é preciso confiar, como fez Abraão. É preciso vivenciar a fé, ter um relacionamento com Deus. É preciso viver a Palavra.