“Bem-aventurados os que não viram
e creram” (João 20. 29).
Estamos no século 21, e as mesmas
respostas, as mesmas dúvidas permeiam a mente de muita gente. Não é de se
surpreender, pois estamos num pais em que pouco se pesquisa e pouco se lê.
Se levarmos em consideração a
leitura da Bíblia, isso fica ainda pior: “porque meu povo se perde por falta de
conhecimento; por teres rejeitado a instrução” (Oséias 4:6).
Enquanto isso acontece, no meio
cientifico, alguns milagres vão acontecendo. Afirmação como: “O que chamávamos
de casualidade não faz mais sentido”, são expressas todas as vezes que alguém
descobre que por trás de todo o Universo, deve haver uma mente brilhante.
Em entrevista à revista
Scientific American, o físico teórico Michio Kaku, um dos cientistas mais
conceituados na atualidade, afirmou que passou a acreditar que uma força rege o
Universo.
A fé na Criação sempre foi
rebatida por cientistas e ateus. Para eles a busca pelo conhecimento trás
respostas para questões vistas como sobrenaturais.
João Calvino acreditava que quase
toda nossa sabedoria, que verdadeiramente seja verdadeira e solida sabedoria
consiste em dois pontos, são eles: o conhecimento que o homem deve ter de Deus,
e o conhecimento que o homem deve ter de si mesmo.
Ele acreditava que o homem nunca
poderia chegar ao conhecimento de si mesmo sem contemplar primeiramente o rosto
de Deus.
Mas como podemos definir Deus?
Ele pode ser definido? Podemos colocar Deus dentro dos limites de uma
definição?
Se você entender a palavra
definir como limitar, certamente que não poderemos definir Deus.
Mas se olharmos para as
características que distingue o seu Ser, poderemos, dentro dessa possibilidade,
ser capazes de uma definição de Deus. E quais seriam essas características das
quais podemos definir Deus?
“Deus é um Espírito, infinito, eterno e
imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade”.
Na definição de Platão, a ideia
se aproxima muito a do Breve Catecismo Cristão, citada acima, repare: “Deus é o
começo, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa
eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, onisciente, onipotente; tudo
permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito,
o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a
ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem”.
Alguns estudiosos acreditam que o
homem tem certas ideias, chamas inatas, as quais não lhe podem ser ensinadas e
nem podem aprender. Como por exemplo, a ideia de espaço, de tempo, causa e
efeito, a personalidade e a ideia do bem e do mal. Para eles inclui-se aí a
ideia de Deus.
Se observarmos com atenção,
veremos que em todos os tempos e lugares, o homem tem sempre possuído cada uma
dessas ideias, e isto sem as aprender, sem que alguém os ensinasse. Portanto,
para esses estudiosos a crença em Deus é uma crença intuitiva.