Viva na contra mão do mundo. É
isso que o apóstolo Paulo queria dizer ao escrever aos romanos: “Não vivam como
vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma
completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus,
isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele” (Romanos 12. 2).
Existem muitas situações que nos
chamam e nos desafiam a uma batalha feroz. Talvez a de maior proporção seja a
luta para proteger o casamento. A de manter o compromisso conjugal de viverem
juntos até que a morte os separe e a da fidelidade.
É difícil conseguir fundamentar a
decisão de envelhecer juntos. A Palavra de Deus ensina: “Portanto, o que Deus
uniu ninguém separe” (Mateus 19. 6).
Porque é tão difícil?
Por causa da cobiça. Deus disse: “Não
cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o
seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma
do teu próximo” (Êxodo 20. 7).
Segundo a definição do dicionário
da web, cobiça e ganância é a mesma coisa: “Ganância é um sentimento humano que
se caracteriza pela vontade de possuir para si próprio tudo o que admira. É a
vontade exagerada de possuir qualquer coisa”. A cobiça não conhece limites!
Mas além da nossa própria cobiça,
existe alguém que não mede esforços em sua luta para destruir os lares e as
famílias, este é o diabo. O seu nome já diz tudo, a palavra Diabo vem do grego
“διαβολος diabolos” e significa “Enganador”.
A intenção de enganar sua mente
com aparentes prazeres é a forma que ele usa para você cair na tentação da
infidelidade.
Portanto faça um compromisso primeiramente
com a fidelidade mental, aceite os ensinos das Escrituras: “As suas instruções
são uma luz brilhante, e a sua correção ensina a viver. Elas livrarão você da
mulher imoral e das suas palavras sedutoras. Não seja tentado pela sua beleza,
nem caia na armadilha dos teus olhos tentadores. Qualquer homem pode ter uma
prostituta por pouco dinheiro, mas o adultério custará a ele a sua própria vida”
(Provérbios 6. 23-28).
Por quê? Porque o caminho da
fidelidade passa pelos sentimentos e pelo pensamento. Por isso é preciso está
atento, conversar muito com seu cônjuge. A infidelidade trás consequências
avassaladoras e impõe uma dolorosa ferida, faz desaparecer o respeito e a
confiança.
Ambicionar o “Lepo-Lepo”, um ato
sexual diferente, para obtenção de um prazer erótico diferenciado, pode trazer
muitas dores às famílias. Pois pode machucar os filhos, causando-lhes vergonha
e dor; destruindo todo o exemplo que dá credibilidade junto a eles. Também
anula a possibilidade de ensinar-lhes os ensinos de Deus. Pode também criar o
risco de a esposa ou o marido não conseguir perdoar e aniquilar o respeito
próprio. Além de criar um terrível sentimento de culpa. Deus perdoa, mas muitas
vezes a pessoa não consegue se perdoar.
É uma batalha feroz. Será que
vale a pena deixar-se ceder a essa paixão lepoliniana, e abraçar-se a
infidelidade como se ela fosse um prato de lentilhas?