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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Em Busca da Felicidade


Sem exceção, podemos dizer que o ser humano vive em busca da felicidade. Sejam quais forem os meios que se emprega, a finalidade tende para essa direção.

Todos os esforços empregados pelo homem, toda vontade, toda ação, é motivada pelo objetivo de se alcançar a felicidade. É em busca desse bem que as pessoas andam.

Boécio, um filósofo, estadista e teólogo romano, nos dá uma definição interessante sobre o que é a felicidade. Diz ele: “Felicidade é o conjunto de todos os bens”.

Se entendermos bens como motivos que impelem nossa vontade à ação, encontraremos pelo menos quatro motivos onde está baseada a nossa vontade. São elas a vontade de ser, onde se deseja ser bons pais, sociáveis, atualizados, orgulhosos de suas poses, ser o primeiro em tudo e de ser influentes sobre os outros; a vontade de obter, pois todos querem ter saúde, tempo, dinheiro, popularidade e aparência melhorada; a vontade de fazer, como por exemplo fazer expressar sua personalidade, resistir à dominação dos outros, ganhar a afeição alheia e adquirir coisas; e por fim a vontade de evitar, ninguém quer perder tempo e nem dinheiro, a maioria quer evitar perder o trabalho, e querem evitar a preocupação, os riscos o embaraço pessoal.


Todavia, quando não se é capaz da posse do bem absoluto, a felicidade em sua totalidade, as pessoas buscam a felicidade nos bens relativos: “Uns confiam em carros e outros em cavalos” (Salmos 20. 7 a). Quando isso acontece, quando se busca os bens relativos, a pessoa quer apenas, ao menos, a esperança de poder ser feliz.

Todos os bens buscados pelo ser humano não passam de meios para conseguir a felicidade, que é o fim desejado pela vontade de todos os homens.

Quando encontramos prostitutas, drogados, homossexuais, corruptos e ladrões, e todas as vontades compulsivas, estamos lidando com pessoas que só utilizam destes meios por desejarem o fim, que é ser feliz.

Na filosofia, “felicidade é o descanso da vontade na posse do bem”.

São os motivos que fazem com que a pessoa ande e comporte-se desta ou daquela maneira.

No entanto existe uma carência em todo ser humano. Carência é a falta de algo. É por causa dessa carência que o ser humano busca nos bens relativos os meios para encontrar um equilíbrio interno.

Todo ser humano precisa de um equilíbrio fisiológico, social, humano e porque não dizer, espiritual.

Um corpo em desequilíbrio provoca tensões que impelem a ação, e as tensões ou motivos, determinam a ação. E aquilo que será construído fora, será reflexo daquilo que foi conquistado interiormente pela pessoa.

Quando falamos disso estamos falando na sua experiência passada, sua bagagem de vida, falamos também de sua capacidade física, e suas circunstâncias. Pois a motivação está relacionada aos impulsos, objetivos, recompensas, desejo consciente ou carência.

Não é de se estranhar que o sábio Salomão tenha escrito: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos” (Provérbios 4. 23 – BLH).

Todos nós andamos em busca da felicidade. Não importam quais forem os diferentes meios empregados para isso. Todavia o salmista escreveu: “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus” Salmos 20. 7).

O salmista declarou: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre” (Salmos 111. 10).

Ninguém faz ou deixar e fazer alguma coisa a não ser com a finalidade de ser feliz.

Como eu disse antes, existe uma carência em todo ser humano que só será preenchida com o Espírito Santo que vem habitar em nós quando nós nos colocamos em posição de receptor desse Espírito.

Pois como disse o profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9. 6).