Estamos finalmente
em novo ano.
Aproveitando este
momento, quero também trazer para você leitor deste blog algumas novidades.
Pois além de manter as postagens com objetivos devocionais, como vinha fazendo,
colocarei a disposição alguns pensamentos teológicos.
Pois afinal, um dos
aspectos mais nobres que Deus nos deu como seres semelhantes a Ele foi a
capacidade de pensar. Isso significa que crer é também pensar. Deus fez um
convite ao povo israelita: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Isaias 1.
18). Ao homem lhe é ordenado pensar, usar a sua mente. Arrazoar, segundo o
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, significa “expor ou defender, alegando
razões racionais”.
Por isso, quero
compartilhar com você leitor, as coisas que aprendi até aqui, na minha
caminhada cristã. Pois vejo uma grande necessidade em muitas igrejas do
conhecimento bíblico teológico. Muitas delas continuam vivendo simplesmente
baseadas nas emoções e experiências. Onde as experiências têm maior valor do
que o conhecimento bíblico.
No entanto, a
revelação de Deus é racional. Ela se apresenta na natureza e na pessoa de
Jesus. O cristianismo é uma religião revelada. Digo religião aqui apenas no
sentido “nomenclatural”, pois muito mais do uma religião, o cristianismo é um
estilo de vida. Um modo de viver.
A religião como
simples fé trás consigo uma devoção a tudo que é considerado sagrado. O que
desencadeia em um culto que tem como finalidade aproximar o homem das entidades
a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. Mas na maioria dessas religiões
consideradas não-cristãs a doutrina tem a mínima importância. A ênfase é dada
num ritual. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas
religiosas, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade. Diferentemente
do cristianismo.
O que se pode
observar na história é que quando uma religião se divorcia do pensamento, a
tendência é essa religião se tornar fraca, estéril e nociva. Se não aprendermos
com o passado, viveremos presos a ele.
Jesus certa vez
disse: “Deixe que os mortos enterrem os seus mortos” (Lucas 9. 60). Sem o
conhecimento, sem a reflexão, sem a utilização da mente é difícil alguém
tornar-se espiritualmente vivo. As pessoas espiritualmente vivas crescem, pois
estão sempre aprendendo coisas novas. Quando não há aprendizado, e quando se
vive preso ao ritualismo sem reflexão isso resulta em morte espiritual, antes
mesmo da morte física. É assim que os ”mortos” espirituais podem “enterrar os
mortos”.