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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Começando Novo Ano



Estamos finalmente em novo ano.

Aproveitando este momento, quero também trazer para você leitor deste blog algumas novidades. Pois além de manter as postagens com objetivos devocionais, como vinha fazendo, colocarei a disposição alguns pensamentos teológicos.

Pois afinal, um dos aspectos mais nobres que Deus nos deu como seres semelhantes a Ele foi a capacidade de pensar. Isso significa que crer é também pensar. Deus fez um convite ao povo israelita: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Isaias 1. 18). Ao homem lhe é ordenado pensar, usar a sua mente. Arrazoar, segundo o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, significa “expor ou defender, alegando razões racionais”.

Por isso, quero compartilhar com você leitor, as coisas que aprendi até aqui, na minha caminhada cristã. Pois vejo uma grande necessidade em muitas igrejas do conhecimento bíblico teológico. Muitas delas continuam vivendo simplesmente baseadas nas emoções e experiências. Onde as experiências têm maior valor do que o conhecimento bíblico.

No entanto, a revelação de Deus é racional. Ela se apresenta na natureza e na pessoa de Jesus. O cristianismo é uma religião revelada. Digo religião aqui apenas no sentido “nomenclatural”, pois muito mais do uma religião, o cristianismo é um estilo de vida. Um modo de viver.

A religião como simples fé trás consigo uma devoção a tudo que é considerado sagrado. O que desencadeia em um culto que tem como finalidade aproximar o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. Mas na maioria dessas religiões consideradas não-cristãs a doutrina tem a mínima importância. A ênfase é dada num ritual. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade. Diferentemente do cristianismo.

O que se pode observar na história é que quando uma religião se divorcia do pensamento, a tendência é essa religião se tornar fraca, estéril e nociva. Se não aprendermos com o passado, viveremos presos a ele.

Jesus certa vez disse: “Deixe que os mortos enterrem os seus mortos” (Lucas 9. 60). Sem o conhecimento, sem a reflexão, sem a utilização da mente é difícil alguém tornar-se espiritualmente vivo. As pessoas espiritualmente vivas crescem, pois estão sempre aprendendo coisas novas. Quando não há aprendizado, e quando se vive preso ao ritualismo sem reflexão isso resulta em morte espiritual, antes mesmo da morte física. É assim que os ”mortos” espirituais podem “enterrar os mortos”.