Timidez não é doença. É somente uma falta de
habilidade de comunicação para se ter um melhor desempenho. E isso pode ser
melhorado!
Primeiramente é preciso definir alguns termos
para melhor compreensão, como o que difere a timidez da introversão, e da fobia
social.
Timidez como já foi dito acima, é uma falta
de habilidade na comunicação. Mas como todo ser humano, o tímido sente
necessidade de ser notado e aceito.
Já as pessoas introvertidas preferem ficar
sozinhas, sentem-se bem assim. Essas não têm nenhum tipo de ansiedade ou
autocrítica quando estão junto de outras pessoas. Pelo contrário, elas
conseguem se sair muito bem numa interação, pois possuem auto-estima e boas
habilidades que lhe garantem um bom desempenho.
Já a fobia social, que é um tipo de timidez
patológica, faz com que a pessoa que tenha esse tipo de timidez, não se sinta
tranquilo durante uma exposição em grupo. Ele não consegue se tranquilizar com
o decorrer do tempo. Ao contrário disso, sua ansiedade aumenta e faz com que
seu desempenho também piore. A fobia social é o medo extremo de comer, beber,
falar e até mesmo escrever na frente de outras pessoas. A qualidade de vida de
uma pessoa com essa fobia é de baixa qualidade. É como se ele vivesse num mundo
de fantasia, em que onde quer que ele vá, os holofotes estão sempre voltados
para ele. E isso o paralisa.
Mas o que pode fazer com que uma pessoa se
torne tímida?
Pelo menos três tipos de situações, são elas:
a família que superprotege o filho, a que o desprotege e aquela em que o pai e a
mãe são tímidos.
Já a Fobia Social, pesquisas realizadas pela UFRJ,
apontam que ela é uma doença hereditária, a pessoa já nasce com ela.
Em pesquisa realizada em 2005 concluiu-se que
20% dos bebês têm tendência inata à timidez e, na fase adulta, 42% são tímidos.
Todos nós sabemos os efeitos que a timidez
provoca numa pessoa. Para muitos é constrangedor, para outros é sinônimo de
gozação. E isso vai alimentando um círculo vicioso à medida que a pessoa vai
envelhecendo. Os efeitos vão se intensificando devido à vivência que nem sempre
é positiva. Mas é algo que passa logo após o efeito estressor ser eliminado. No
caso da fobia social a vida se torna limitada, seja na profissão, na visa
social e afetiva, tudo devido ao desconforto e à inibição que as pessoas apresentam
em seu comportamento, afetando o seu prazer de viver.
O que fazer então? O que é preciso para mudar
essa situação?
A primeira regra é: você precisa desejar
mudar, é preciso estar disposto a tentar. Depois disso é ser sincero com você
mesmo, e examinar-se atentamente. Depois disso converta sua fraqueza em
características fortes. Muitas vezes são coisas insignificantes que nos dão uma
sensação de inferioridades, como por exemplo, uma calvície, o uso de óculos,
uma magreza da qual você não gosta.
Uma boa dica para os tímidos é que eles
aprendam a ser bons escutas, pois isso deixa as pessoas satisfeitas. Quando
alguém encontra outra pessoa que lhe dá atenção e mostra que se interessa com o
que ela fala, é bem provável que ao chegar em casa ela diga para seu cônjuge
que encontrou um conversador formidável, você.
Quando desenvolvemos habilidades, elas
intensificam a autoconfiança e o respeito por nós mesmos. Por isso, se você
desenvolve a capacidade de escutar, e logo depois aprende a conversar, você
estará no caminho certo para vencer a timidez.
Coisas simples como tornar os outros
satisfeitos, também o ajudarão a adquirir força, coragem e capacidade de
superar a tensão de conhecer gente. Também o fato de lembrar-se do nome de
alguém, pode ajudar a combater o acanhamento. Ter alguma coisa importante prá
dizer também ajuda muito, para isso é preciso estudar bem o que você pretende
dizer, e conhecer os interesses, os problemas, as aspirações e carências que a
maioria das pessoas enfrenta.
Com a prática, o tímido
vai aprendendo a relatar uma boa história, mostrar admiração pelos outros, ter
consideração pelos outros, respeitando suas opiniões, seus pontos de vista e
idéias. Aprende a organizar seus conhecimentos e aprende a se lembrar que a
palavra mais importante do mundo é “Você”, e a menos importante é “Eu”.
Leia também:
O Cristianismo e a Timidez - Parte 1 .
O Cristianismo e a Timidez - Parte 2 .