“... eu vim para que tenham vida e a
tenham em abundância”
(João 10. 10)
Quem poderia se
importar com você mais do que o Seu Criador?
Talvez você não
acredite nisso, até mesmo pela contradição que parece que Ele lança sobre
aqueles a quem Ele chamou.
Bom seria se pudéssemos
viver sempre perto das pessoas que amamos. Mas não é este o plano que Deus tem
para o seu povo.
Certa vez Jesus falou:
“E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os
pecadores fazem o mesmo” (Lucas 6. 33).
Cada ser humano
precisa do outro para que o nosso sujeito seja construído. Sujeito esse que
para Descartes o pensar lhe assegura como um ser pensante e lhe confere uma
identidade a si, um ser racional, pensante e consciente.
Todavia vivemos uma
guerra que embora o apóstolo Paulo tenha falado que “não é contra carne e sangue
que temos que lutar” (Efésios 6. 12), vivemos como se assim fosse. E por causa
disso sofremos.
Uma frase de João
Guimarâes Rosa diz: “Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que viver uma vida
dedicada a ela”.
Se você pode viver
uma vida dedicada ao outro, sofrendo dentro de si a dor de uma traição, uma
injustiça, ou qualquer outra coisa, pode aprender a viver uma vida de perdão e
ser livre para amar. Que é o propósito de Deus para o seu povo: “Devemos amar a
Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa mente e com todas as nossas
forças e também devemos amar os outros como amamos a nós mesmos. Pois é melhor
obedecer a estes dois mandamentos do que trazer animais para serem queimados no
altar e oferecer outros sacrifícios a Deus” (Marcos 12. 33).
Uma frase de Miguel
Hermógeses diz: “Traição dói. Mas como ensina!”
Neste mundo em que
vivemos iremos caminhar por caminhos que são necessários para o nosso
aprendizado. E outra vez Hermógenes tem uma frase que podemos utilizar aqui: “O
medo de sofrer atrai a dor. A auto-piedade multiplica-a. O choramingá-la
prolonga-a”.
A questão toda é
que o povo de Deus parece não se importar com isso. Nestes dias de fast food, o
surprefluo é aquilo que parece ser suficiente, mas nada chega. Existe um vazio
de coração!
O cristão está
vivendo como se ele fosse um armário de alimentos e Deus fosse um supermercado.
Como se Deus existisse apenas para satisfazer as suas necessidades imediatistas.
Tudo tem uma tonalidade de normal na míope visão dos santos desses últimos
dias.
Deus me livre de
ser normal!
Penso que Jesus
está bem próximo de cada cristão e perguntando: “Você se importa se eu não
desistir de você?; Esperando uma reflexão dos seus ensinamentos em que inclui:
“Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele
a limpa, para que dê mais fruto” (João 15. 2).
Existem muitos
corações vazios, esperando um pouco de ternura para romper as paredes mais
rígidas da alma. E você pode ser este em que o amor pode estar preso dentro de
você esperando a oportunidade de viver a plenitude da liberdade: “Assim também
a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês
fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” (Mateus 5. 16).
Isto nós vivemos é
no dia a dia. Um dia de cada vez para que não percamos as boas surpresas da
vida.
Caio Augusto Leite
tem umas perguntas interessantes que cada cristão poderia fazer a si mesmo. São
elas: “Não pode ou não quer? Não consegue ou nunca tentou? Não sabe, ou finge
não saber? Não ama, ou só tem medo? O que você tanto esconde?
“Vocês são o sal
para a humanidade, mas, se o sal perder o gosto, deixa de ser sal e não serve
para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam” (Mateus 5.
13).
O apóstolo Paulo
escreveu aos crentes de Corinto: “Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de
que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não
anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9. 16).