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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

O Que Fazer Quando Formos Tentados?

Quando lemos o livro de Gênesis, no capitulo 3 os versos de 1 ao 6, descobrimos que a serpente simboliza algo sedutor e também repugnante. Mesmo assim, nem Adão e nem Eva conseguiram enxergar o perigo encarnado na serpente.
Na sua ingenuidade e pureza, Eva não demonstrou surpresa ao ouvir a voz esperta, sorrateira e sagaz da serpente.
O que fazer quando formos tentados?
Todos nos somos tentados. Esta é uma história universal. Até o Senhor Jesus foi tentado.
A questão é que apenas 10% da população brasileira leem a Bíblia e mesmo assim desconhecem o fato da tentação. Jesus disse: “Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22:29).
A tentação é a mesma dos tempos de Jesus, de Adão e Eva.
O tentador é o mesmo: O Diabo.
A pergunta a ser feita é: o que o ser humano tem que o deixa tão sujeito à tentação e tão vulnerável ao pecado?
Adão e Eva foram criados sem pecados e não tinham a necessidade de pecar. No entanto houve algumas características que ajudaram para que o pecado entrasse em suas vidas.
Que características são essas?
No caso de Eva, foi escolher acreditar numa mentira: “Então o Senhor perguntou a mulher: - Porque você fez isso? A mulher respondeu: - A serpente me enganou e eu comi”.  (Gênesis 3. 13).
No caso de Adão foi a opção de ignorar a ordem de Deus: “E para Adão disse: - Você fez o que a sua mulher disse e comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer”. (Gênesis 3. 17).
O que o homem tem que o deixa tão sujeito a tentação e tão vulnerável ao pecado?
Olhando para Adão e Eva, descobrimos que foi a escolha que os fizeram pecar. A escolha de enganar-se a si mesma e a escolha de fazer a própria vontade prevalecer.
O pecado é uma escolha! São dois lados de uma mesma moeda. Podemos dizer sim ou podemos dizer não.
Nossa realidade pode ser complicada pelas escolhas que fazemos. Nossas escolhas permitem que o pecado continue criando raízes que nos levarão ao caminho de morte.
A Boa Nova é que esse caminho de morte dura até o momento em que Cristo entra em nossa vida e destrói os vínculos com o mal. Quando Jesus entra em nossa vida Ele nos dá o poder para resistir ao maligno.
Quais lições podemos aprender para nos livrarmos das tentações?
Primeiramente, é preciso levar a sério o que diz Mateus 26. 41: “Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer resistir a tentação; o difícil é conseguir”.
O que isso significa na prática? Significa que devemos orar e também vigiar. O que é vigiar? É evitar lugares com potenciais de risco. É evitar certo homem ou mulher que faz você pensar na tentação. É evitar os colegas que podem levar você a beber. É evitar certos colegas que podem levar você para as drogas, para o sexo, para as práticas imorais.
Existem coisas que são proibidas nesse mundo, e outras que são livres. Deus as fez assim para o nosso bem, para nos proteger.
Certa vez ouvi um ditado, me parece ser chinês, que diz o seguinte: “Se você não quer fazer algo pecaminoso, não toque nele. Se você não quer tocá-lo, não olhe para ele..Se não quer olhá-lo, não passe perto dele”.
A segunda coisa que é preciso levar em conta é: Não queira agir sozinho, mas dependa de Deus. Nossa carne é fraca. Existe a concupiscência da carne. Ela nos faz ser escravos dos nossos desejos. O desejo de fazer contra o pensamento de resistir. O que alimentarmos é o que iremos colher (Romanos 7.14, 24, 25).
Em terceiro, precisamos entender que, quando nos dirigimos para o lugar da tentação o diabo já está lá: “Não deem lugar ao diabo para tentar vocês” (Efésios 4. 27).
Em quarto, ficamos cegos quando nos entregamos à tentação. É como se estivéssemos entregando o controle remoto nas mãos do diabo quando nos rendemos à tentação.
Em quinto, precisamos entender que muitos pensam que podem ficar na tentação até chegar o momento de sair. Isso é brincar com o Diabo, quanto mais Adão e Eva se aproximavam da árvore, mais apetitosa lhes parecia a fruta. E perderam a força da vontade.
“O que fazer então?” Talvez seja a pergunta que lhe venha à mente.
Paulo escrevendo aos gálatas sugeriu: “Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito Santo de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana. Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem” (Gálatas 5. 16, 17).
Isso quer dizer que você deve começar a se interessar pelas coisas do Espírito Santo.  Esforçar-se para não obedecer aos desejos da natureza humana.
A verdade é que sempre estaremos desejando as coisas que são contrarias a Deus. Nossa natureza humana é inimiga do Espírito. Portanto, devemos controlar o nosso querer e não ceder ao que desejarmos fazer.