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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Vencendo Os Limites Da Própria Força


“Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno”
(1 João 2. 14).

Transcrevo este texto com a esperança de poder motivar você a ser forte, a ir além daquilo que aparentemente parece ser o limite da sua força. Quando tudo parece dizer que não.
Que o Senhor lhe abençoe com esta leitura. Amém!

Está é a história de uma adolescentes que tinha apenas 16 anos de idade. Estudante de uma faculdade, que determinada noite, ao se recolher ao leito, no dormitório da escola, foi acordar seis meses depois numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque.
O nome dessa menina é Rachel. Ela havia sofrido um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma.
Sua vida como pessoa saudável havia chegado ao fim. Era o início de uma vida como pessoa portadora de doença crônica.
E como muitas vezes são nos momentos de adversidades que descobrimos o real valor das coisas. Foi exatamente nesta época que Rachel se recorda de ter conhecido verdadeiramente a sua mãe.
Pois até aquele momento, sua mãe era vista apenas como a profissional que passava longas horas trabalhando. E Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história e lhe dar um beijo de boa noite.
As lembranças que Rachel tinha de sua mãe até aquele momento eram a figura de uma mulher passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana.
Durante o período de seis meses em que Rachel esteve em coma, seus pais se encheram de temores. Afinal, ela era filha única de pais mais velhos e super-protetores.
Os médicos apresentavam prognósticos muito sombrios. Se ela conseguisse sair do coma, viveria como uma inválida, limitada por sua doença. Uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam.
Ela teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes. Não deveria viver além dos quarenta anos de idade.
Isso significava que ela não teria nenhuma chance de retornar aos estudos.
O sonho de Rachel era se tornar médica. E ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada.
Não importava o que os médicos diziam, ela voltaria aos estudos, à faculdade. Ela queria ser médica, e nada a impediria.
Então seu pai lhe disse:
- Ah, uma coisa a impedirá, sim. Não pagarei os seus estudos.
Sua mãe que até aquele momento ouvia tudo em silêncio, sem alteração na voz, afirmou:
- Eu pago a faculdade.
O pai um tanto incrédulo pergunta:
- E onde você vai arranjar o dinheiro?
A mãe continuou a falar, dirigindo-se a filha, como se nada tivesse ouvido:
- Tenho uma conta no banco há muitos anos. É toda sua, Rachel.
Passaram-se vinte e quatro horas, a mãe estava assinando um termo de responsabilidade e retirando a filha do hospital, contra a recomendação dos médicos.
Ambas tomaram um pequeno avião e Rachel foi levada de volta para a faculdade.
Nos seis meses seguintes a mãe levou a filha para as salas de aulas. Muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque a jovem não conseguia andar.
Então, quando percebeu que a filha poderia cuidar de si mesma, a mãe a deixou. Mas tinha o cuidado de telefonar todos os dias para saber noticias.
Os dois anos seguintes foram períodos de muitas lutas. Rachel não estava conseguindo comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas.
Rachel se sentia doente, sua aparência estava alterada e estava com doze ou catorze quilos abaixo do seu peso normal.
E foi exatamente neste momento que Rachel foi descobrindo uma força que ela desconhecia. Ela encontrou uma maneira de viver essa sua nova vida e seguir em frente.
Rachel conseguiu concluir a faculdade e começou a clinicar.
Anos mais tarde, conversando com sua mãe, Rachel lhe questionou o motivo de a ter deixado sozinha em um momento tão difícil. Pois afinal, ela era filha única. Quis saber por que a mãe não ficou ao seu lado, protegendo-a e mimando-a. Quis saber se a mãe não teve medo do que lhe pudesse acontecer.
A mãe então lhe disse:
- Eu temia por você. Mas temia ainda mais pelos seus sonhos. Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida. Há muitas formas de morrer, Rachel. A pior delas, é permitir que outras pessoas escolham o tipo de vida que você deve levar. E a pior morte é permitir que sejam sepultados os próprios sonhos”.

“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos” 
(Atos 2. 17).