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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Sobre A Reforma Protestante


Lutero não tinha ideia do que iria significar tudo àquilo que ele estava proporcionando à igreja do Senhor Jesus quando fixou no dia 31 de outubro de 1517, as 95 teses contra os diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana.

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero. E de lá para cá, houve grandes mudanças na história. Nos quatro cantos da terra houve grande avanço nos séculos posteriores.

O que Martinho Lutero queria era uma reforma no catolicismo. E tudo culminou numa libertação da dominação católica na ciência, nas artes, na política e pela libertação da teologia católica e dos ensinos vividos.

O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo.

Lutero impulsionou o debate teológico de seu tempo, que acabou resultando no nascimento das tradições luteranas.

A Refutação de Lutero estava sobre o poder e eficácia das indulgências, uma vez que a Bíblia ensina que: “O justo viverá pela fé” (Romanos 1. 17).

As Indulgências foram concedidas pela Igreja Católica logo no início, e serviam para reduzir as penitências muito severas, ou seja, elas serviam para reparar o mal causado como consequência do pecado através de boas obras. No entanto a pessoa ainda ficava obrigada a ter os seus pecados isentos por um sacerdote para receber a salvação.

Para a Igreja Católica a salvação que é possível por meio de Jesus Cristo, permite ao pecador sua entrada no céu. Já o batismo resulta no perdão completo de todos os seus pecados. Mas aqueles pecados cometidos após o batismo dão origem a um pecado que não foi perdoado. E aqueles pecados considerados mortais tais como praticados por malícia ou por livre consentimento, extinguem a graça santa da alma do fiel e condenam essa alma ao inferno. Para estes pecadores, a graça tem de ser restaurada pela perfeita contrição, administrada através do sacramento da confissão.

A ação realizada por Lutero foi em grande parte uma resposta à venda de indulgências.

Para nós hoje, basta-nos lembrar dos seguintes textos:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé,
e isto não vem de vós, é dom de Deus”
(Efésios 2. 8)

“E em nenhum outro há salvação;
porque debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, em que devamos ser salvos”
(Atos 4. 12)

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor,
e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
será salvo”
(Romanos 10. 9)

“Se confessarmos os nossos pecados,
Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça”
(1 João 1. 9)

“O que vencer será assim vestido de vestes brancas,
e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida;
antes confessarei o seu nome diante de meu Pai
e diante dos seus anjos”
(Apocalipse 3. 5)

“Porque no evangelho é revelada,
de fé em fé, a justiça de Deus,
como está escrito: Mas o justo viverá da fé”
(Romanos 1. 17)