“Como se pode achar
satisfação em uma vida cheia de rotina, sofrimento e decepção?” Essa talvez
seja a pergunta de muitas mulheres por aí. Muitas mulheres estão querendo
descobrir a realidade de uma vida de satisfação em meios as dificuldades.
A Bíblia ensina: “Não
vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear,
isso também ceifará” (Gálatas 6. 7).
Muitas vezes a
razão da insatisfação é resultado daquilo que se está plantando dentro do lar.
Se você continua plantando as mesmas coisas de sempre, você colherá aquilo que
sempre colheu.
Continuando no
texto de Gálatas, capitulo 6 e verso 8, Paulo escreve o seguinte: “Porque quem
semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito,
do Espírito ceifará a vida eterna”.
Corrupção aqui não
é a apropriação indevida de recursos públicos, ou oferecer algo para obter
vantagem em negociata onde favorece uma pessoa e prejudica outra, embora essas
coisas também estejam incluídas. Corrupção aqui tem haver com o terreno da
natureza humana, onde seus frutos produzem: “a imoralidade sexual, a impureza,
as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as
intrigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as
divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com
essas” (Gálatas 5. 19-21).
Para a mulher que
deseja a satisfação dentro de seu lar, ela precisa entender que antes de tudo é
preciso ter o temor de Deus: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;
mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução” (Provérbios 1. 7). É
preciso ter uma compreensão clara da Palavra de Deus e do que Deus é na
realidade.
Em segundo, é
preciso que ela tenha a disposição de querer mudar: “Convertei-vos pela minha
repreensão; eis que derramarei sobre vós o meu; espírito e vos farei saber as
minhas palavras” (Provérbios 1. 23). Se quiser colher perdão, plante perdão. Se
quiser colher confiança, confie: “pois tudo o que o homem semear, isso também
ceifará”. Se quiser novos resultados, então faça coisas novas.
Em terceiro, é
preciso aceitar a palavra de Deus: “Filho meu, se aceitares as minhas palavras,
e entesourares contigo os meus mandamentos...” (Provérbios 2. 1). É preciso ela
aprender a confiar no coração de Deus, mesmo que tudo pareça não fazer sentido.
Em quarto lugar,
demonstre bondade e integridade: “Não se afastem de ti a benignidade e a
fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração”
(Provérbios 3. 3). É preciso que a mulher entenda o valor do companheirismo, do
trabalho e da gratidão. Paulo escreveu aos gálatas: “E não nos cansemos de
fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido”
(Gálatas 6. 9).
Em quinto, é
preciso a mulher ter sabedoria e bom senso: “Filho meu, não se apartem estas
coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso” (Provérbios
3. 21). Ter bom senso está estritamente ligado às noções de sabedoria e de
razoabilidade. Ter bom senso é ter a capacidade de adequar regras e costumes a
determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas.
Em sexto, é preciso
que ela tenha disciplina e correção: “O que despreza a palavra traz sobre si a
destruição; mas o que teme o mandamento será galardoado” (Provérbios 13. 13). É
preciso desenvolver uma visão realista desta vida e, assim entregar o seu
coração às coisas eternas: “Porém se plantar no terreno do espírito de Deus,
desse terreno colherá a vida eterna.” (Gálatas 6. 8b).
E por último, é
preciso um trabalho diligente: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera
os seus caminhos, e sê sábio” (Provérbios 6. 6). É preciso ter uma rotina,
alguns afazeres para que a mente não se torne um campo propício as “minas” de
satanás. Quando lemos o livro de Provérbios e encontramos a Esposa Ideal no
capitulo 31, vemos que o seu marido a considera mais preciosa do que pedras
preciosas e que ele confia nela (Provérbios 31. 10, 11). Não que ela fosse uma
mulher muito bela e sim porque ela não era preguiçosa e nem infiel.
Quando enfrentamos
insatisfações é porque estamos vivendo não daquilo que nos ensinam, mas sim
daquilo que nós cremos. A corrupção da mente trás para nossas vidas a podridão;
a decomposição; a putrefação; as atividades contrárias à lei e à moral.
Portanto: “Toda
mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos”
(Provérbios 14. 1).