Como crianças
necessitam de instruções nos seus primeiros anos de vida, assim também foi com
os primeiros cristãos.
Paulo ao escrever
para os cristãos em Colossos os advertiu quanto às doutrinas heréticas que
começavam a se infiltrar no meio da Igreja.
Coisas como a
observância dos ritos judaicos como as coisas que se podia comer, a observação
do sábado e o que se podia ou não fazer neste dia, e também em relação às festas
eram coisas que alguns ensinavam que ajudariam na salvação.
Além disso, ao que
parece, existiam aqueles que promoviam uma forma de misticismo. Eles ensinavam
que Jesus era um ser superior, mas não era Deus.
A finalidade de
Paulo ao escrever a carta aos colossenses era refutar esses ensinamentos.
Paulo mostra que
uma vez que os cristãos foram libertos de doutrinas ritualistas, por que
deveriam deixar que outros os prendessem a elas novamente: “Vocês morreram com
Cristo e por isso estão livres dos espíritos maus que dominam o Universo.
Então, por que é que vocês estão vivendo como se fossem desse mundo? Não obedeçam
mais as regras como estas: “Não toque nesta coisa”, “não prove aquilo”, “não
pegue naquela”. Todas estas proibições têm a ver com coisas que se tornam
inúteis depois de usadas. São apenas regras e ensinamentos que as pessoas
inventam (Colossenses 2. 20-22).
Coisas semelhantes
acontecem ainda hoje no meio da Igreja.
Existem aqueles que
ensinam que algumas observâncias ritualistas irão ajudar na salvação de alguém.
Esses estão se esquecendo da Graça de Deus.
Aos cristãos de
Roma Paulo escreveu: “Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos
batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
Fomos, pois,
sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo
isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do
pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está
morto está justificado do pecado.
Ora, se já morremos
com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabendo que, tendo Cristo
ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio
sobre ele. Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o
pecado, mas quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós
considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
Não reine,
portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas
concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como
instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os
mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Pois o pecado não
terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da
graça” (Romanos 6. 3-14).
Aquilo que é
ensinado como observância a serem seguidas, o “pode, não pode”, não passa de
mandamentos legalistas a serem seguidos de forma voluntária e não servem de
valor para a salvação; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto
não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2. 8).