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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

O Cristianismo e o Rancor - Parte 2


Apesar de tantos benefícios para o corpo, para a saúde psicológica e para as relações interpessoais, como vimos na postagem anterior, muitas pessoas sentem uma dificuldade fora do comum para perdoar o outro ou ainda para pedir perdão a quem ela magoou.

Há casos em que a pessoa precisa passar por cima de princípios básicos e chegar até mesmo a questionar sua identidade. Nesses casos, muitos profissionais dizem que talvez seja melhor esquecer a ideia do perdão, pois nestes casos, isso pode fazer tanto mal quanto não perdoar.

Mas como vimos anteriormente, viver amargurado, com rancor ou raiva contidos, faz muito mal a saúde. E evita uma série de transtornos.

Médicos e pessoas voltadas para o trabalho na área de saúde devem questionar a respeito do estado emocional do paciente. Pois se uma pessoa conseguir se livrar de um sentimento negativo, ela irá acelerar em muito a sua recuperação.


 Pastores e líderes espirituais deveriam fazer o mesmo. Pois o homem foi criado com uma substância material e outra espiritual.

A medicina hoje reconhece que todas as doenças são influenciáveis pelo psiquismo. Assim os médicos não tratam apenas o órgão doente, mas o doente visto como uma pessoa que carrega consigo uma história que deve ser levada em conta. No entanto, há muitas resistências no âmbito espiritual, em aceitar que uma pessoa que sofra por causa de seus sentimentos e emoções ou que tenha ansiedades neuróticas, também precisará de tratamento científico.

Numa entrevista a Folha, a psicanalista e colunista Anna Verônica Mautner diz: “O perdão possibilita que as relações interpessoais fluam. Andreas perdoou Suzane porque quer continuar se relacionando com ela".

Como seres humanos, precisamos de um processo civilizatório. O homem nasceu não para viver sozinho. Quando o ser humano aprende a perdoar ele está abrindo recurso psicológico e social que o ajudará a viver uma vida de boas relações humanas. O perdão o ajudará a regular essas relações.


 É o perdão que permitirá que um casamento não acabe e que uma amizade tenha continuidade depois de um conflito.

Dentro de um ambiente de trabalho há muitas relações conflitantes, se o indivíduo aprende a perdoar, as relações de trabalho conseguem sobreviver em meio aos desentendimentos que costumam ocorrer em ambiente profissional.

Mas não podemos deixar de fora uma questão que considero importante: perdoar não significa necessariamente que alguém esqueceu a mágoa. Pois quando somos atingidos de forma muito dolorosa, a dor nunca vai embora da memória. Todavia a pessoa pode se lembrar daquilo que foi o motivo da sua força e usa-lo para que minimize a lembrança dolorosa.

Cabe aqui um versículo bíblico que se encontra em 1 Pedro 5. 7: “lançando sobre ele (Jesus) toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”


Leia também:
O Cristianismo e o Rancor - Parte 1 .