“E perguntaram-lhe:
Onde está ele? Respondeu: Não sei”
(João
9. 10).
Quem pode executar
juízo e dar cura a não ser Deus?
O cego pôde experimentar
o favor de Deus sobre sua vida. E o fragmento dessa graça fez com que em seu
interior fosse crescendo o entendimento sobre essa graça, a ponto de se tornar
adoração. Pois aquele que veio para ser a luz do mundo (João 8. 12) se fez luz
na vida desse homem a ponto dele passar a ver luz através de seus olhos. E ele
próprio passou a ser agente irradiador dessa graça: “Respondeu-lhes o homem:
Nisto, pois, está a maravilha: não sabeis donde ele é, e, entretanto ele me
abriu os olhos; sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém for
temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve. Desde o princípio do mundo
nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se este não
fosse de Deus, nada poderia fazer. Onde ele está eu não sei. Mas uma coisa eu
sei. Eu era cego e agora vejo. Eu nunca mais verei a vida do mesmo jeito. Esse
homem me fez ver a vida com uma nova interpretação” (João 9. 30-33).
O ex-cego, fez um
relato breve do que aconteceu. E enquanto ele ia relatando a história, se lhe ia
crescendo uma estima por Jesus. No começo é o homem chamado Jesus (João 9. 11);
no fim, Ele é o objeto da sua fé e adoração (João 9. 38).
Esse homem sabia
quem era o seu benfeitor. Apesar de não o ter procurado.
Assim é a ação de Deus
para com o homem. Apesar de não O procurar, somos achados por Ele.
Imagine a Graça de
Deus irradiando e criando tudo que existe. Tudo que vemos é sinal da Graça de
Deus. Mas, antes de tudo isso, foi preciso que o Cordeiro fosse imolado. Ainda
na eternidade, a Graça de Deus preparou o meio de o homem ser absorvido,
através de um amor imerecido.
Jesus foi ao
encontro daquele homem.
Quando Ele nos
acha, somos colocados numa posição de escolha. Pois ao vê-Lo, nos é apresentado
uma nova interpretação de nossa própria existência.
Talvez você não O procure.
Talvez você não creia em Jesus. Talvez você não saiba onde procurar.
Mas Ele está bem aí
ao seu lado. Até encontra-Lo, somos como aquele cego que não consegue enxergar
a graça que se renova a cada dia. Que traz dia e noite, sol e chuva, calor e
frio. Que nos ajuda na caminhada de nossa existência.
Mas quando O
encontramos podemos dizer como aquele homem: “Mas uma coisa eu sei. Eu era cego
e agora vejo. Eu nunca mais verei a vida do mesmo jeito. Esse homem me fez ver
a vida com uma nova interpretação”.
Basta simplesmente
chamar por Seu nome e começar a conversar com Ele.
Vamos lá... Tente!