“A arte da vida
consiste em fazer da sua vida uma obra de arte”.
Pois a vida é uma
arte onde toda criação nos faz conhecer o seu Criador. O autor da vida. Que
colocou tudo de forma a disposição do homem para o seu bem estar. Visando levar
esse homem a buscar a Deus e a achá-lo.
Todavia, Deus passa
despercebido para muitos, que não O reconhecendo fazem dele um Deus desconhecido.
Embora Deus em sua
misericórdia, não tenha levado “em conta os tempos de ignorância” anteriores a
Cristo, o caráter culposo da ignorância do homem diante de Deus o faz culpado
hoje, pois a sua ignorância se tornou uma ignorância deliberada.
Os homens têm o
conhecimento de Deus ao alcance deles, mas desprezam o conhecimento de Deus.
Tem a verdade em suas mãos, mas preferem a mentira. Portanto, Deus os entregou
às consequências das escolhas que fazem. E precisamente aí Ele manifesta a sua “ira”.
Ira não como aquela
que conhecemos quando nos referimos à ira humana, onde está envolvida a paixão egocêntrica
e pecaminosa.
Com Deus não é
assim, Sua “ira” é a reação da santidade divina em face da impiedade e rebelião
do homem. Um princípio de retribuição que deve operar num universo moral.
Diante de tudo
isso, que arte tem sido a sua vida? Qual é a obra prima que você tem
apresentado a Deus?
Muitas pessoas
vivem dirigidas por um impulso energético. Impulso esse que direciona seu comportamento.
Mas que se diferenciam dos comportamentos dirigidos pela decisão, pois, os
comportamentos gerados pelas pulsões, são gerados por forças internas,
inconscientes e alheias ao processo decisional. E se baseiam em duas pulsões básicas:
Eros, ou pulsão sexual, para a vida, e Tânatos, ou pulsão agressiva, de morte.
Resultado disso é aquilo
que assistimos: um mundo vazio de amor, mas cheio de paixões.
Um estado de paixão
romântica, aquele estado de ficar atraído fisicamente por alguém. Aquela forma
extrema de emoção, que chega a cegar momentaneamente a ponto de enganar os
sentidos. Uma paixão que ocupa quase todo o psiquismo, que dá a ela um aspecto
neurótico.
Uma paixão que se
desencadeia a partir de um simples estimulo, como aquele que chamamos de “amor
a primeira vista”, como pode surgir de causas mais profundas que foram e estão
sublimadas e fazem com que se dediquem a atividades diferentes daquelas almejadas.
“Desde que Deus
criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a
sua natureza divina têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo
isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpas nenhuma”
(Romanos 1. 20).
A vida é uma arte,
e dela consiste que eu faça da minha vida uma obra de arte, um poema (do grego:
POIHMA) para Deus.