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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Redação de Menino


Qual tem sido a prioridade do homem no século XXI?

No ano de 2004, estatísticas revelaram que dos 30 mil mortos em conflitos urbanos no país, parte deles eram jovens na faixa de idade entre 15 a 24 anos. Eram jovens que não tinham emprego e com alta evasão escolar.

Porque isso ocorre?

Porque cada indivíduo vive em seu próprio mundo. Este mundo é aquilo de que tem experiência interior: o que percebe, sente, pensa e imagina.

A razão humana procura significados. Ela elabora os dados transmitidos pelos sentidos, ela completa-os para ter um significado. E o que percebe, sente, pensa e imagina está subordinado ao ambiente físico e social em que vive.

Numa relação familiar, em geral, os pais estão dispostos a se dedicar aos filhos. Mas ocorrem defeitos e problemas que dificultam ou distorcem a dedicação natural.

Por imaturidade, alguns pais desejam inconscientemente continuar no seu papel de filho ou filha ou, então por excesso de egoísmo, querem apenas seu papel de esposa, sem incluir o de mãe.

A vinda do filho frustra essa pretensão e, no íntimo, passa a rejeitar o filho.

Essas pessoas ganham o mundo a sua volta; ganham status, são reconhecidos como bons profissionais, bons empreendedores, capazes de tomar grandes decisões, mas perdem a sua humanidade, sua capacidade de amar, de se importar.

Ganham o mundo e perdem a sua família, como no texto a seguir.

A professora pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles.

À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:

- O que aconteceu?

Ela responde:

- Leia! – Era a redação de um menino.

“Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um televisor.

Quero ocupar o seu lugar.

Viver como vive a TV de minha casa.

Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor.

Ser levado a sério quando falo.

Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.

Quero receber o mesmo cuidado especial que a Tv recebe quando não funciona.

E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.

E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me.

E ainda que meus irmãos “briguem” para estar comigo.

Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.

E, por fim, que eu possa divertir a todos.

Senhor, não te peço muito...

Só quero viver o que vive qualquer televisor!”

Naquele momento, o marido da professora disse:

- Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa esses pais.

E ela olha e diz:

- Essa redação é do nosso filho.

É preciso disposição para mudar. Estabelecer uma meta para priorizar aquilo que realmente importa.

“Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se, ou prejudicar-se a si mesmo?” (Lucas 9. 25).