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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Adeus Ano Velho

Imagens da minha infância inundavam a minha mente.

Comecei a recordar um dia quando ainda deitado em minha cama, uma gata preta e branca que eu tinha, e da qual eu gostava muito, entrou para debaixo da cama de minha irmã e começou a miar. Minha mãe veio logo em seguida e parecia querer que eu não assistisse aquela cena. A gata estava morrendo, tinha sido envenenada.

Mas algo surreal aconteceu, eu olhei para a gata a qual eu era muito apegado e ela me olhou miando. Ela tinha dado a luz dois filhotes, estavam ainda pequenos, e era como ela quisesse dizer: “Toma conta deles”. Em sussurro eu falei: “Pode deixar”.

E assim eu fiz. Na minha imaginação de criança me tornei o protetor dos filhotes e cuidei deles até quando cresceram.

Essa experiência me fez aprender que existem pessoas precisando ser cuidadas. Com a mesma dedicação, com a mesma atenção.

Pessoas que tem dificuldades de se relacionarem. Pessoas que ao verem seus relacionamentos serem ameaçados ou perdidos os trocam por objetos. Às vezes por animais, às vezes por jóias. Outras vezes, são abraços de homens ou mulheres desconhecidos. Ou ainda, por vícios.

Pessoas que se apegam a esses objetos para compensar a necessidade de amor. Mas o que se precisa na verdade é algo mais profundo.

Não se pode encontrar amor naquilo que é um substituto para ele. Pode-se extrair euforia, mas não um amor verdadeiro. Pode-se encontrar algo passageiro, mas nunca uma satisfação duradoura.

Aprendi que: “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lucas 12. 24).

Na infância enquanto tive “amizade” com aquela gata e depois cuidando dos seus filhotes. Deus foi moldando em mim um tipo de caráter que ele quer que eu tenha. As experiências nos moldam.

E aquilo que fica para trás, se torna uma lembrança de tantas coisas que podemos fazer e não fazemos. De tantas oportunidades que temos e não aproveitamos.

      Se preocupa muito em ter ao invés de ser. Se preocupa muito em obter, e se esquece de concertar aquilo que se tem e se estragou. Se preocupa muito em procurar viver de forma a fugir da infelicidade mas, nada se faz para que a felicidade seja uma realidade. Pois a cada dia, a cada ano de se inicia, se faz sempre as mesmas coisas... sempre, conseguindo assim os mesmos resultados.

Eu quero dizer: "adeus ano velho", para que ele seja velho de verdade. E começar a viver numa nova perspectiva. Fazer algo verdadeiramente novo. E gostaria de convidar você a fazer o mesmo...



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