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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

O Fogo Que Arde Sem Queimar


Todos nós gostamos de fazer um churrasquinho, queimar na brasa e saborear aquela apetitosa carne macia, com seu cheirinho gostoso, que dá água na boca. Um refrigerante geladinho, embaixo de uma sombra fresquinha, sem nada para fazer a não ser saborear toda aquela delicia ali na sua frente.

Ou ainda, há aqueles que no tempo de frio gostam de fazer uma fogueira para se aquecerem enquanto assam alguma batata doce para comerem.

Há também aqueles que preferem se esquentar a frente de uma lareira enquanto conversam com os amigos, ficam juntos com a família, ou gostam de ler um bom livro.

Desde que o homem descobriu o fogo a sua utilidade tem sido de grande valia para o seu dia - a - dia.

Por outro lado, o mesmo fogo que aquece o interior de uma casa, assa uma carne, e dá ao homem certo conforto, o assusta e o deixa receoso em certos momentos. Pois esse fogo é capaz de destruir, consumir tudo o que estiver na sua frente. Deixando para trás grande devastação, mortes e cheiro de fumaça no ar.

Quando lemos a Bíblia, descobrimos dois tipos de fogueira, com dois tipos distintos de fogo:

O primeiro deles é O Fogo Do Diabo: “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir” (João 10.10).

O fogo do diabo queima o homem até ele ficar consumido, queimado, com cheiro de fumaça e enxofre.

É o tipo de fogo que trás consequências eternas e dolorosas, pois trás sofrimento nesta vida e na futura: “e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13.42); é um fogo que trás tormento eterno: “onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga” (Marcos 9.44).

O segundo tipo de fogo é O Fogo De Deus.

O que diferencia este fogo do primeiro é que:

Primeiramente, o fogo de Deus queima, mas, não consome o homem: “E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia” (Êxodo 3. 2).

Em segundo, é um fogo que purifica e que queima os pecados: “Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.” (Isaías 6.6,7) - Jesus é brasa viva... Aleluia!

Em terceiro, ao invés daquele cheiro de enxofre, este fogo deixa um perfume gostoso: “e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5. 2).

Em quarto, este fogo trás temor a Deus: “E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êxodo 3. 6b).

E em quinto, este fogo de Deus mostra a direção a ser seguida no momento de incertezas: “Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas” (Êxodo 40.38).

Portanto podemos ver que existem dois tipos de fogo que podem queimar o homem, um que vai destruí-lo, fazê-lo nadar num lago de fogo e enxofre, onde tormentos eternos estarão sobre ele. Onde seu corpo estará com um cheiro de carne queimada misturada ao enxofre. Onde ele ouvirá tanto o seu como o choro de todos aqueles que ele encontrar por lá, aqueles que insistiram em não fazer a vontade de Deus. Aqueles que preferiram viver uma vida de orgias e diversões, festas e alegrias. E também aqueles que resolveram viver uma vida de idolatria, adorando a criatura ao invés do Criador; outros que se entregaram a uma vida espiritualista, e no fim descobriram que foram passados para trás, pois pensaram está servindo a Deus, mas, que descobriram que era Satanás quem estava lá.

 O outro fogo é aquele que deixa um aroma suave, um perfume gostoso, de limpeza, pois Ele tira a sujeira do nosso pecado, um fogo que arde sem queimar; um fogo que purifica, um fogo que serve para guiar no caminho escuro dessa vida e nos prepara para viver a vida futura. Um fogo que arde, mas que não consome o homem. Esse fogo deixe no homem o cheiro suave da Rosa de Saron.

          Qual desses dois fogos você quer que queime a sua vida? 

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