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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Descobrindo Um Novo Mundo


O vento soprou frio no alto do morro. A sensação térmica fazia o ar parecer mais frio do que realmente estava. O céu acinzentado dava um aspecto deprimido à paisagem. No entanto era preciso prosseguir. Nossa tarefa era levar a palavra de Deus às pessoas que moravam naquela região. Muitas casas estavam fechadas devido ao tempo. Mas nós tínhamos alguns endereços específicos a visitar.

Quando fizemos a curva numa esquina, avistamos algumas crianças brincando. Agasalhadas em suas blusas, elas não se importavam com o frio que fazia. Apenas se divertiam e com um sorriso nos lábios, estavam alheias ao mundo a sua volta. Um mundo cada vez mais cruel. Um mundo onde pessoas inescrupulosas investem contra aquelas menos afortunadas. Um mundo onde há discriminação. Um mundo onde há injustiça social. Um mundo que abriga um racismo algumas vezes explícito, outras vezes, disfarçado em alguma ideologia humanista. Mas naquele momento, nada disso tinha importância para aquelas crianças. Elas só queriam curtir aquele momento.

Olhamos para elas brincando ali e parecia que cada um de nós voltamos em algum lugar no tempo nas lembranças em nossa mente. Sorrimos sem dizer palavras, numa cumplicidade que entendíamos muito bem.

Paramos em frente a uma porta, era a primeira de uma série. Batemos a porta e aguardamos. Quando a porta se abriu avistamos uma senhora. Ela nos olhou e com um sorriso disse: “Hola!”


Quando entramos encontramos uma sala aconchegante e quentinha. Ela apontou um lugar onde pudemos nos sentar e nos preparamos para falar do Evangelho.

Estávamos felizes naquele momento. Pois estávamos fazendo aquilo que está escrito: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16. 15). Para nos era uma honra.

A senhora se sentou, aconchegou-se numa poltrona e se preparou para ouvir as boas novas que estávamos ali para lhe anunciar.

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