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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Implicações Espirituais Nas Obrigações Humanas


O muito que eu possa vir conhecer acerca de Deus, é muito pouco em relação a tudo o que Deus é. Mas uma coisa que me impressiona é que, embora sendo Deus, Jesus dava importância para as obrigações humanas.

Quando leio o seguinte texto: “Certo! – disse Jesus. – Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu” (Mateus 17. 26). Me impressiona o zelo de Jesus em não querer ofender aquela gente.

O imposto do templo era cobrado a todo homem judeu acima de vinte e um anos de idade. Era usado para sua manutenção.

O valor equivalia a dois dias de trabalho de um trabalhador comum.

Aqui nesse texto fica evidente que Jesus ainda não tinha pagado esse imposto. Por isso Pedro foi inquirido pelos coletores.

Com a resposta de Jesus podemos observar duas coisas: a primeira é que, como Filho de Deus, Jesus não tinha a obrigação de pagar o imposto do templo, até porque o templo pertencia a Ele - (Malaquias 3. 1).

A segunda é que, como descendente de Davi, Jesus não se sentia na obrigação de pagar o imposto uma vez que o Rei Saul tinha prometido: “Quem matar esse filisteu receberá uma grande recompensa: o rei lhe dará muitas riquezas, lhe dará sua filha em casamento, e a família do seu pai nunca mais vai ter de pagar nenhum imposto” (1 Samuel 17. 25). É interessante, pois Jesus inclui seus discípulos como também sendo livres dessa obrigação.

No entanto, Jesus disse a Pedro que assim que tivesse a moeda em mãos fosse lá pagar tanto o imposto dele como também o de Pedro.

Jesus estava ensinado a Pedro sobre a responsabilidade social que todo cidadão deve ter com aquilo que se deve dar a César. “Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Lucas 20. 25).

Ser cidadão no planeta terra implica em muitas vezes darmos a César aquilo que ele nos cobra. Mesmo quando não sentimos na obrigação de fazê-lo. Jesus disse a Pedro: “Para não ofender a essa gente... vá e pague”.

Ser cristão consiste em aprender a mudar o comportamento, em adquirir novos hábitos. Em assumir uma percepção diferente daquilo que está a nossa volta.

Nossa vitória está condicionada as escolhas que fazemos em nossa vida. Se escolhermos respeitar as autoridades, estamos escolhendo respeitar a Deus.

A Bíblia ensina que “Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por Ele” (Romanos 13. 1).

Sei que às vezes será bem difícil agir assim devido às injustiças, a arrogância e a maldade de muitas autoridades, todavia o apóstolo Paulo ensina para os cristãos romanos como deve ser a nova vida no serviço de Deus, ele escreve: “Não deixem que o mal vença você, mas vençam o mal com o bem” (Romanos 12. 21).

Jesus ensinou a Pedro as implicações espirituais nas obrigações humanas. Pois além de cidadãos do céu. Somos cidadãos também aqui. E enquanto estivermos aqui, devemos a César o que é de César, sem nos esquecermos de dar a Deus aqui que lhe é de direito. Toda honra, todo louvor, toda adoração... Toda glória seja dada a Ele.

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