Post Em Destaque

A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Eu Sou Aquele Que Sou


“Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU.
Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel:
EU SOU me enviou a vós”
(Êxodo 3. 14)
Há quem diga que é o que é porque não pode ser o que é. Talvez numa tentativa de contrariar o sistema, uma doutrina, ou simplesmente a tal famosa rebeldia de um filho que se revolta contra seu pai.

Mas existe Um que é o que é, porque não pode ser o que não é.

Jesus diz que é o que é, pois não pode ser o que não é. Ele diz: “EU SOU QUEM SOU” (João 8. 24, 28, 58).

Ele está simplesmente dizendo que é Deus. E por isso Ele não pode deixar de ser o que é.

A expressão “EU SOU QUEM SOU”, é uma designativa do próprio Deus quando apareceu a Moisés.

Deus não tem propriamente um nome. Existem vocábulos utilizados no Velho Testamento e no Novo Testamento. Algumas expressões são utilizadas como forma de auxiliar-nos na nossa experiência com Deus como: “Aquele que cura”, “Aquele que liberta”.. A própria palavra Deus não tem significado ou sentido último, apenas nos coloca diante a fé em Deus.

É interessante que até os nomes são incapazes de descrever o que é Deus.

Passou-se o tempo, a ciência evoluiu e embora o homem tenha conquistado enorme conhecimento e desenvolvido o seu intelecto, sendo capaz de elaborar inúmeras teorias científicas sobre as coisas pertencentes à natureza e sobre si mesmo, ainda assim, é incapaz de verdadeiramente entender e conceituar a Deus, limitando-se a ter fé.

O homem é o que é e não pode ser o que não é. O homem não pode ser Deus.

O que há é um Deus sem nome, em quem podemos ter fé. Em nossa experiência com Ele vamos encontrando livramento, salvação, cura, justiça e prosperidade.

As palavras que O descreve não o nomeiam, mas confere a Ele um significado como, por exemplo, sua personalidade, ou seu caráter.

Para o homem resta a livre vontade e a responsabilidade em aceitar ou rejeitar seus apelos e convites.