“Ainda não
resististes até o sangue, combatendo contra o pecado; e já vos esquecestes da
exortação que vos admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção
do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; pois o Senhor
corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina
que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não
corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm
tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos” (Hebreus 12: 4-8)
Algumas revelações na Bíblia podem parecer
absurdas para algumas pessoas. E muitos não conseguem entender a relação do
sofrimento com a disciplina.
Isso talvez se dê devido à falsa liberdade
que se diz hoje em dia. Onde se pode fazer o que se bem entende sem que haja
uma correção mais energética para tal situação.
Com isso, crianças e adolescentes crescem com
aquela sensação de que o mundo está aí para lhes servir. Que podem aproveitar a
valer, pois existe uma lei que os guarda de qualquer correção.
Eles não conhecem a dor da punição e por isso
para eles é inconcebível que aja sofrimento quando se trata de disciplinar.
A Bíblia diz: “Mas se estais sem
disciplina... sois bastardos” (Hebreus 12.8). E acrescenta: “... o Senhor
corrige a quem ama” (Hebreus 12. 6).
Um bastardo é alguém que nasceu de uma
gravidez onde os pais não são legitimamente casados. De uma relação sexual
praticada por uma mulher casada com um homem que não é o seu marido.
Um bastardo é alguém que não pertence ao
meio, é alguém ilegítimo.
Afirmar que “é para disciplina que sofreis”
(Hebreus 12. 7) para muitos hoje é ofender os direitos humanos. Mas aqui, nesse
texto, encontramos filhos que olhavam para seus pais com respeito, pois esses
os corrigiam.
Dificilmente alguém que não tenha sofrido com
a correção dos pais carnais, entendendo que esta correção era para seu
proveito, entenderá quando Deus o estiver corrigindo.
Deixe-lhes eu contar uma história: Uma criança
nasceu com pé torto. Seu pai – que era sapateiro – fez-lhe um sapato de
madeira, dotado de um parafuso que ele ia apertando cada vez que a criança se
acostumava com a nova posição. “Que pai perverso” – murmuravam os vizinhos, ao
ouvirem os gritos do menino. Foi só quando a criança cresceu, já completamente
curada, que entenderam a ação correcional daquele homem em relação ao seu
filho.
“Ainda não resististes até o sangue, combatendo
contra o pecado” (Hebreus 12. 4).
Quando estamos sofrendo algum tipo de
provação devemos levar em consideração que pode ser Deus nos corrigindo para
que mais adiante, como aquele menino que tinha os pés tortos foi curado,
posamos nos apresentar diante de Deus, curados também. “Pois aqueles (os nossos
pais) por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este (o Senhor),
para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” (Hebreus 12.
10).
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