Para muita gente, a vida consiste
simplesmente na abundância das coisas que possui. São pessoas ambiciosas e
cobiçosas.
Nos tempos de Jesus não era diferente. A
Bíblia diz: “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça;
porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. Propôs-lhes
então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância;
e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os
meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei
outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens; e direi
à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa,
come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a
tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si
ajunta tesouros, e não é rico para com Deus. E disse aos seus discípulos: Por
isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de
comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir. Pois a vida é mais do que o alimento, e o
corpo mais do que o vestuário” (Lucas 12.15-23).
Existem muitas pessoas prosperando, ajuntando
tesouros aqui na terra. Mas se esquecendo de ajuntar tesouros no céu. Se esquecem
de Deus. Se esquecem que tudo fora de Deus não passam de coisas vãs. O sábio
disse: “Isso também é ilusão, é correr atrás do vento. É muito melhor ficar
satisfeito com o que se tem do que estar sempre querendo mais” (Eclesiastes
6.9).
As riquezas desse mundo as ferrugens corroem,
o ladrão rouba. Existe a preocupação com a segurança e uma tremenda dor de
cabeça para mantê-la.
A verdadeira riqueza é aquela que você pode
ter sem se preocupar com o seu fim. Deus diz: “Riquezas e honra estão comigo;
sim, riquezas duráveis e justiça” (Provérbios 8.18).
Muita gente no passado foi enterrada com suas
riquezas. Pensavam que assim se eternizariam e permaneceriam ricas. Mas a
Bíblia ensina: “Aquele que confia nas suas riquezas cairá; porém os honestos
prosperarão como as folhagens” (Provérbios 11. 28).
Conta-se que Alexandre, o Grande, fez três
pedidos para ocorrerem após sua morte.
O primeiro deles era que o seu caixão fosse
transportado pelas mãos dos médicos da época. O segundo, que fosse espalhado no
caminho até o seu túmulo os seus tesouros conquistados, como prata, ouro e
pedras preciosas. O terceiro pedido era que suas duas mãos fossem deixadas no
ar, fora do caixão, à vista de todos.
Parecem pedidos absurdos. O mesmo deve ter
pensado um dos seus generais que admirado com esses pedidos insólitos, perguntou
a Alexandre quais as razões desses pedidos.
A explicação eu ele obteve foi a seguinte:
“Quero que os mais iminentes médicos
carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm poder de cura perante a
morte; Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam
ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; Quero que minhas
mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos
e de mãos vazias partimos”.
Questões para pensarmos. Questões para
compararmos com a prática da cobiça. Pois um questionamento que Jesus fez em
relação a esse assunto foi: “Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo
inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida?” (Mateus
16.26).
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