Quando
estamos numa fase de prosperidade, louvar é muito fácil. Pois neste momento
existe dentro de nós uma gratidão natural. Nesse momento conseguimos expressar
com alegria aquilo que está dentro de nossa alma e que são expressas em
palavras como: “Senhor, te dou graças por tudo”.
Quando as bênçãos
são abundantes, somos capazes de fazer derramar de nossos lábios louvores e
ações de graças.
O maior desafio
para a questão da gratidão é quando: “Ainda que a figueira não floresça, nem
haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não
produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos
currais não haja gado” (Habacuque 3. 17).
Quando as
circunstâncias tornam-se adversas!
Como agimos quando
coisas materiais são-nos tiradas? Como agimos quando descobrimos um problema na
saúde? Quando vivenciamos a morte de um ente querido, ou não vemos em nossa
vida a realidade dos dons espirituais?
Nessa hora seria
importante trazer a memória um personagem bíblico. Seu nome é Jó.
Um homem rico que
de repente viu seu mundo se desmoronar.
Um homem que se encontrou sem filhos, sem
bens, sem esposa, sem saúde e sem amigos. Mas apesar disso tudo conseguiu
declarar: “Bendito seja o senhor Deus! Ele deu e Ele tirou” (Jó 1. 21).
A questão de tudo
não é só ouvir falar de Deus, colocar uma camisa ou um boné com o nome Jesus,
ou mesmo um adesivo no carro com os dizeres: “Propriedade exclusiva de Deus”.
Freud diz que a
questão decisiva não é a compreensão intelectual, mas um ato de amor. São atos
de amor e paixão que se encontram nos momentos fundadores de mundos, momentos
em que se encontram os revolucionários, os poetas, os profetas, os videntes.
. Depois que aquela
euforia do primeiro encontro com Deus passa. Quando uma visão menos romantizada
da fé passa a preencher a mente. Quando aquela ação do criador que fez que dentro
do ser uma fonte de água corrente se transformasse em lagoa, e agora essa lagoa
começa e se transformar num charco. Quando se começa a estabelecer a
burocracia, a rotina, a racionalização e a racionalidade. E que se vê
necessário acordar essa gratidão que se expressa em louvor.
As canções mais
doces são as canções da noite
Nas estórias de
fadas é um ato de amor, um beijo, que acorda a Bela Adormecida de seu sono
letárgico, ou o príncipe transformado em sapo.
É um gesto de amor
que nos impulsiona a adorar mesmo quando as circunstâncias são adversas.
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