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Castigo Isonômico na Bíblia — Entenda o Que é Justiça Proporcional Segundo as Escrituras

A palavra “justiça” costuma despertar muitas emoções — especialmente quando vemos injustiças todos os dias. Mas será que sabemos o que é justiça verdadeira à luz da Bíblia? Um conceito importante para entender isso é o do castigo isonômico , expressão que une duas ideias fundamentais: punição e igualdade . O que significa castigo isonômico O termo “castigo isonômico” vem do princípio jurídico da isonomia , que significa igualdade perante a lei . Em palavras simples, trata-se de punir com justiça, sem privilégios ou discriminações. Esse princípio se resume em duas regras básicas: Tratar igualmente os iguais: quem comete o mesmo erro, nas mesmas condições, deve receber a mesma punição. Tratar desigualmente os desiguais, na medida da desigualdade: a pena deve ser proporcional à gravidade do erro e às circunstâncias do caso. Em outras palavras, o castigo isonômico busca equilíbrio: nem rigidez cega, nem impunidade; mas justiça que leva em conta as dife...

Coisas Que Não Se Esquecem


Como é típico do outono, o ar estava frio e seco.

Ela esfregou os olhos antes de prosseguir. Já estava por muito tempo sozinha. Ainda não havia conversado com ninguém sobre isso.

Talvez essa seja a história mais velha no mundo. Alguém com dois anos a mais do que o outro. Alguém que sabe exatamente como é o outro, pois convivem desde pequenos, frequentando a mesma igreja. Dois seres que começam a namorar. Uma paixão envolvente, ardente. Ele, um rapaz popular, extrovertido. Ela uma jovem tímida, romântica, que se deixou levar com a fantasia daquilo tudo. Fazendo vista grossa para alguns problemas óbvios, inventando desculpas para outros. Alguém que de repente descobre que está grávida. Alguém sem a menor idéia do que é ser mãe, quanto mais sobre ser mãe solteira. Alguém que não sabe como vai se virar. Alguém que se sente perdida.

Essa é a realidade de muitas jovens no Brasil que de uma forma ou de outra se deixaram levar pela conversa, pelo encanto, pela emoção apaixonadamente.

Jovens que deixaram de viver suas vidas, deixaram de realizar seus sonhos.

Às vezes isso assusta um pouco, a idéia de ter um filho. Há a preocupação de não ser um uma boa mãe. Há a incerteza de que o pai irá participar na vida e na criação do filho. Há ainda a incerteza de que ele irá de forma digna e moral assumir a paternidade. De que irá formar um par junto com ela.

Jovens que sofrem a discriminação silenciosa pelo seu ato, por palavras que não são ditas, mas, que através de atitudes revelam aquilo que se esconde na alma do outro.

Reflexo de uma sociedade que cria circunstâncias, mas incapaz de encarar suas conseqüências.

Atitudes de almas mesquinhas, malevolosamente hostis com os frutos daquilo que elas próprias criaram através de leis e mandamentos. Mas incapazes de se compadecer com a fragilidade daqueles que não são fortes o suficiente para enfrentar de frente essas circunstâncias e encontrarem forças para dizer: NÃO!

Na Bíblia encontramos uma mulher pega num ato de adultério. Ela foi levada para ser julgada na praça diante de todos, inclusive de Jesus.

As leis tinham suas regras, a cultura tinha suas regras, a natureza humana tinha suas regras. E é possível que muitos que haviam se utilizado do corpo daquela mulher agora estivesse ali para apedrejá-la.

Mas as atitudes de Jesus sempre estiveram acima de tudo isso. Assim Ele foi capaz de mostrar através da consciência dos acusadores, que eles próprios eram culpados. Não apenas aquela mulher que estava sendo acusada. No fim Jesus olha para a mulher, depois que todos já haviam ido embora, “E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais” (João 8. 11).

A descoberta de que Deus compreende a natureza humana e é capaz de perdoar os pecados, tira um fardo enorme das costas de quem carrega a culpa, e não vê uma possibilidade de sair dela diante tanto moralismo hipócrita que existe dentro da sociedade.

Somente quando se descobre que: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8. 1), é que se pode encontrar a verdadeira liberdade da alma.

A barriga está crescendo, mas Maria agora está feliz.

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