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Qual o Papel da Igreja Diante das Injustiças? Veja o Que a Bíblia Diz

A injustiça está presente em todas as épocas e sociedades, mas como a igreja deve agir diante dela? A Bíblia nos dá respostas claras sobre esse tema. Vamos entender qual é o papel da igreja contra a injustiça e o que Deus espera de nós. O Que a Bíblia Diz Sobre a Injustiça? A Bíblia ensina que Deus se importa com a justiça e espera que Seu povo também a defenda. Em vários momentos, Ele condena líderes corruptos, protege os oprimidos e chama Seu povo a agir. Isaías 10:1-4 – A Condenação dos Opressore Isaías 10 é um dos textos mais fortes contra a injustiça. Deus denuncia os governantes e legisladores que criam leis injustas para prejudicar os pobres: “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo, para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!” (Isaías 10:1-2) Aqui vemos que Deus condena: A corrupção no sistema de justiça. A exploração dos mais vulneráveis. A...

Coisas Que Não Se Esquecem


Como é típico do outono, o ar estava frio e seco.

Ela esfregou os olhos antes de prosseguir. Já estava por muito tempo sozinha. Ainda não havia conversado com ninguém sobre isso.

Talvez essa seja a história mais velha no mundo. Alguém com dois anos a mais do que o outro. Alguém que sabe exatamente como é o outro, pois convivem desde pequenos, frequentando a mesma igreja. Dois seres que começam a namorar. Uma paixão envolvente, ardente. Ele, um rapaz popular, extrovertido. Ela uma jovem tímida, romântica, que se deixou levar com a fantasia daquilo tudo. Fazendo vista grossa para alguns problemas óbvios, inventando desculpas para outros. Alguém que de repente descobre que está grávida. Alguém sem a menor idéia do que é ser mãe, quanto mais sobre ser mãe solteira. Alguém que não sabe como vai se virar. Alguém que se sente perdida.

Essa é a realidade de muitas jovens no Brasil que de uma forma ou de outra se deixaram levar pela conversa, pelo encanto, pela emoção apaixonadamente.

Jovens que deixaram de viver suas vidas, deixaram de realizar seus sonhos.

Às vezes isso assusta um pouco, a idéia de ter um filho. Há a preocupação de não ser um uma boa mãe. Há a incerteza de que o pai irá participar na vida e na criação do filho. Há ainda a incerteza de que ele irá de forma digna e moral assumir a paternidade. De que irá formar um par junto com ela.

Jovens que sofrem a discriminação silenciosa pelo seu ato, por palavras que não são ditas, mas, que através de atitudes revelam aquilo que se esconde na alma do outro.

Reflexo de uma sociedade que cria circunstâncias, mas incapaz de encarar suas conseqüências.

Atitudes de almas mesquinhas, malevolosamente hostis com os frutos daquilo que elas próprias criaram através de leis e mandamentos. Mas incapazes de se compadecer com a fragilidade daqueles que não são fortes o suficiente para enfrentar de frente essas circunstâncias e encontrarem forças para dizer: NÃO!

Na Bíblia encontramos uma mulher pega num ato de adultério. Ela foi levada para ser julgada na praça diante de todos, inclusive de Jesus.

As leis tinham suas regras, a cultura tinha suas regras, a natureza humana tinha suas regras. E é possível que muitos que haviam se utilizado do corpo daquela mulher agora estivesse ali para apedrejá-la.

Mas as atitudes de Jesus sempre estiveram acima de tudo isso. Assim Ele foi capaz de mostrar através da consciência dos acusadores, que eles próprios eram culpados. Não apenas aquela mulher que estava sendo acusada. No fim Jesus olha para a mulher, depois que todos já haviam ido embora, “E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais” (João 8. 11).

A descoberta de que Deus compreende a natureza humana e é capaz de perdoar os pecados, tira um fardo enorme das costas de quem carrega a culpa, e não vê uma possibilidade de sair dela diante tanto moralismo hipócrita que existe dentro da sociedade.

Somente quando se descobre que: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8. 1), é que se pode encontrar a verdadeira liberdade da alma.

A barriga está crescendo, mas Maria agora está feliz.

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