Existe um ser, que a Bíblia o chama de
diabo, uma entidade considerada maligna, um espírito do mal, que não se cansa
de doutrinar: “Penitencie-se, faça atos de caridade, reze bastante que você
acabará chegando a Deus. Toda religião desde que bem intencionada, põe o homem
em contato com a divindade!”
No
entanto, contrariando tudo isso, a Palavra de Deus nos assegura que sem
derramamento de sangue não há remissão: “E quase todas as coisas, segundo a
lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”
(Hebreus 9. 22). E para que saibamos que não se trata de um sangue qualquer,
ela ainda diz:: ”o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado” (1
João 1. 7).
A
palavra diabo significa: “acusador”, ”caluniador”. Nós não encontraremos essa
palavra no Velho Testamento, pois ela não existe ali. Iremos encontrá-la apenas
no Novo Testamento. E ali ela pode ser aplicada a homens que se opõem ao
Evangelho.
O
apostolo João quando escreveu sua carta, estava enfrentando grandes problemas
com os falsos mestres que faziam alegações soberbas sobre o seu conhecimento da
divindade e da natureza de Cristo. Ele enfrentava essa arrogância da natureza
humana, que faz alguns pensar saber mais do que os outros. Mas que não se
interessam de fato em conhecer a verdade, e apressam-se em fazer declarações
mentirosas. Foi para contradizer essas declarações mentirosas e fazer seus
leitores lembrarem os relatos dos apóstolos que testemunharam os
acontecimentos, inclusive ele mesmo, João, que ele escreve sua primeira carta.
João
queria lembrar aos seus leitores que Jesus Cristo veio à terra em um corpo
humano, viveu como homem, morreu e ressuscitou dos mortos. Ele era plenamente
homem e plenamente divino. O que quer que estivesse fora disso era mentira.
João
queria proteger seus leitores das idéias enganadoras dos falsos mestres.
Não
é muito diferente hoje. Falsos mestres se levantam a todo o momento querendo
criar evidencias falsas, argumentos infundados para enganar a muita gente. E
com isso comprometer a união que há entre aqueles que crêem no Cristianismo.
Mas
para aquele que crer no Evangelho, sabe que Jesus esteve no lugar da culpa, sem
ter culpa. Esse lugar é uma figura formada por duas hastes que se cortam
perpendicularmente, servindo como instrumento de muito suplício, a cruz.
Jesus
foi flagelado, teve de carregar a cruz até o local do suplicio final. Onde foi
fixado a essa cruz por meio de cravos e depois erguido. Seus pés foram pregados
diretamente sobre a haste de madeira e os cravos foram fixados em seus punhos.
Jesus
esteve no lugar da culpa sem ter culpa.
A
cruz era para aqueles que roubavam do povo, que usavam da corrupção, das mentiras,
da imoralidade, a prostituição, e todas as outras quebras de leis a que se pode
perceber também em nossos dias.
Mas
Jesus sem culpa alguma se fez oferta por mim e por você. Ele se ofereceu para
estar ali em meu lugar, em nosso lugar para que no meu presente e no seu, e no
futuro de todos os que crerem, pudéssemos ser perdoados e obter vida para além da
vida atual, uma vida eterna, na presença dele.