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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

Israel, Escolhido Para Servir

O texto começa com o Senhor apresentando: “Eis aqui o meu SERVO”... (v.1). O Senhor apresenta formalmente o SERVO. Era para conhecimento de todos que aquele que estava sendo apresentado era alguém importante. Com uma missão igualmente importante.
Mas o que significa servo?
A termo SERVO vem da palavra em hebraico “Ebed”. É um substantivo e deriva do verbo: “servir”, “trabalhar”, “escravizar”.
O título meu servo está ligado a Jesus Cristo, no Novo Testamento (Mateus 12. 15-21). Isaias o pronunciou, mas só Cristo trará a justiça universal (v.4) e estabelecerá um pacto eterno (v.6).
Depois o Senhor fala algo interessante: “a quem eu SUSTENTO”.
Para nós que cremos em Cristo como o Senhor de nossa vida isso é tremendo, pois mostra que quando Deus sustenta uma pessoa, nada pode abalá-la.
Talvez você se pergunte: “Em que sentido Israel era uma nação escolhida?” Isaias deixa claro, Deus havia escolhido os Israelitas para executarem uma missão. Essa escolha baseou-se em propósitos Soberanos. Propósito que eram pertencentes a Deus (Isaias 44. 1, 2).
Os hebreus, a começar por Abraão, receberam a tarefa missionária de levar à luz aquilo que Deus revelou a eles. Ele os colocaria num lugar estratégico e lhes permitiria construir uma casa de oração para todas as nações (1 Reis 8.41-43). Obedecer com gratidão e testemunhar seriam a retribuição a convocação divina.
A incumbência de Israel era dupla:
Primeiramente, eles iriam servir como família por meio do qual viriam a promessa e a benção de Deus.
Em segundo, por meio de Deus, eles seriam uma lâmpada espiritual para as outras nações.
Em Jesus podemos encontrar a realização dessa promessa. E ela está aberta a todos aqueles que se aproximarem dEle.
Essa promessa nos mostra que Jesus: Ensinará a DOUTRINA (v.4), o servo será mais que um novo Moisés. Ele mediará uma nova Aliança. Uma aliança que resgata a união entre o homem e Deus.
Quando lemos no texto as expressões: Chamei, Tomarei, Guardarei, Darei (v.6), elas são expressões que indicam que o “servo” virá para instituir um novo concerto entre Israel e o Senhor.
Através desse concerto Israel estaria pronto para mostrar aos povos aquele que era o verdadeiro Deus e o que esse Deus podia fazer por eles.
Os “povos”, aqui são os gentios. Cristo é a verdadeira luz do mundo, e os seguidores de Cristo devem refletir a sua luz (Mateus 5.14).
É somente conhecendo essa verdade que os olhos podem de fato ser abertos. Para “Abrir os olhos dos cegos”, entende-se que há uma cegueira, que as coisas parecem estar em trevas. Trevas é uma metáfora derivado do período no cativeiro Babilônico; alude à visão espiritual e à salvação do jugo do pecado (v.16).
Deus se manifestou aos hebreus e Eles puderam conhecer o seu nome. O fato de Deus ter revelado seu nome ao povo é sinal de sua imensa graça.
O mesmo acontecesse conosco hoje, que podemos ter essa graça manifestada na pessoa de Jesus Cristo. E como foi com o povo judeu, ter a incumbência de levar esse nome conhecido a outras nações.
Quero compartilhar com você quando de minha viajem missionária ao Chile: Quando estava sentado ao lado de um prisioneiro, dentro de um presidiário, antes da mensagem, ele me perguntou: “você também é um prisioneiro?”. Eu respondi que não, que estava ali como missionário para levar até eles a palavra de Deus. Mas aproveitei este tema para levar a mensagem naquela tarde.
Após a mensagem cerca de 30 pessoas foram à frente para o pastor orar, eram mais ou menos quarenta prisioneiros ouvindo a Palavra.
A mensagem se baseou basicamente no tema “Livrando A Alma Do Cárcere”. Expliquei que muitas vezes estamos presos em prisões emocionais como medos, raivas, invejas, magoas. Coisas que imobilizam a ação, pois nos impedem de irmos mais adiante.
Outras vezes, estamos presos por questões de incapacidade intelectual, física e de habilidades. E quando pensamos dessa forma: “me sinto incapaz de aprender, de fazer”. Isso imobiliza a ação.
Ainda podemos está presos há tradições religiosas, culturais, familiares, filosóficas; idéias e pensamentos, que conceituam minha vida e das quais não quero abrir mão. Isso também são coisas que imobilizam a ação.
Posso também está preso a questões econômicas como falta de dinheiro ou ao contrário posso estar abastado. A falta me faz murmurar, o muito me faz esquecer Deus. Todas essas coisas podem imobilizar a ação. Fazendo-nos prisioneiros mesmo estando livres de uma prisão.
Preciso estar livre para agir como missionário. Para agir como um servo. Para levar a mensagem de “Boas Novas” para as pessoas. Não posso ter preconceitos.
E isso depende de como tenho recebido o ensinamento de Deus.
Muitos homens no Velho Testamento descobriram sua missão no mundo. Jesus sabia qual era sua missão no mundo. A igreja primitiva descobriu e atuou na sua missão no mundo.
Certa vez ouvi a seguinte frase: “O mais importante é achar um mundo no qual nos encaixemos. A vida só tem significado quando achamos esse mundo que é nosso, no qual nos identificamos”.
O cristão “nasceu” para ser um servo, um missionário. Mas você tem que escolher por você mesmo, se vai ser servo ou não.
O apostolo Paulo tinha sua opinião firmada nesse propósito: “Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Corintios 9. 16).

Baseado no texto de Isaias 42. 1- 8.
Este texto é fragmento de uma mensagem pregada na Congregação Metodista em Água Limpa no dia 20 de março de 2011.

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