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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

Essência de Amor

“Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá”

Em pesquisa realizada recentemente, descobriu-se que em três meses o número de crianças e adolescentes vivendo em unidades de acolhimento no Brasil aumentou em 9%. Passando de 30.546 registrados em maio, para 33.361. Dados levantados pelo Conselho Nacional de Justiça.
Por lei esses menores devem permanecer nesses acolhimentos por dois anos, mas existem 70% desses menores em abrigos por mais de dois anos. Havendo casos ainda de outros com dez anos ou mais.
São crianças que necessitam do restabelecimento dos laços familiares. Não se podem fechar os olhos para isso.
São famílias que necessitam se estruturar, que precisam voltar a viver juntas novamente.
Com o trabalho realizado por essas entidades, muitas crianças voltam para casa, no ano passado foram cerca de 30%. Quando os pais não as recebem, são encaminhadas para outros familiares, mas nem sempre isso é possível.
 Quero despertar a atenção para o fato de que todo ser humano necessita manter-se num optimum de equilíbrio interno, num optimum de equilíbrio fisiológico, social e humano.
São necessidades que precisam ser satisfeitas como: as Necessidade Fisiológicas (alimento, água, oxigênio, sexo, sono, descanso, banho); as  Necessidade de Segurança (rotina, estabilidade, ordem);  as Necessidade de Pertencimento (família, amizade, religião, partido político); as Necessidade de Auto-Estima (respeito, aprovação, profissão, esporte, senso artístico) e as Necessidade de Auto-Realização (desenvolvimento das capacidades superiores, trabalho voluntário, pesquisa de campo, solidariedade, auto-didatismo, elevado padrão cultural, social, econômico).
Nessa perspectiva a vida se coloca como um processo contínuo de escolhas onde cada escolha tem que ser também uma opção de melhoria e crescimento. Crescimento que ajuda a pessoa a não se adaptar à mesmice, que ajuda a se indignar pela injustiça e ajuda a se costumar e se encantar pelas coisas belas da vida.
Isso tudo faz formar a Essência do Amor. Pois quem ama é paciente e bondoso, não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso, não é grosseiro nem egoísta, não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. (1 Coríntios 13: 4-7).
“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor (1 João 4. 8).
Rick Warren diz em seu livro: ‘Fomos criados para viver em comunidade, moldados para o companheirismo e formados para uma família...”.    
          Todos nós precisamos de um lugar ao qual pertencer.

Baseado em Salmos 27: 10.

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