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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A ESPIRITUALIDADE X A INCREDULIDADE

Qual é a diferença entre espiritualidade e incredulidade? O que é uma pessoa ímpia?
Para o Dr. James Houson, uma das maiores autoridades na área da espiritualidade, explica o seguinte: “Espiritualidade é o estado de relacionamento profundo com Deus”.
Dizemos que uma pessoa é espiritual quando ela tem uma vida com Deus. Acredita em Deus e procura fazer aquilo que Lhe é agradável.
Já a incredulidade, conforme o Minidicionário Aurélio, é a falta de crença. Um ímpio, um ateu.
 Ímpio, portanto, tem a ver com a falta de fé.
 Vivemos um tempo em que é preciso ter uma abordagem lúcida do que vem a ser espiritualidade. “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12: 1).
 Pois encontramos dois extremos: primeiramente a tendência de racionalizar friamente as atitudes que se deveria entender como espiritual e em segundo, o exagero nas manifestações chamadas espirituais e que se apresentam em êxtases.
 A religião tem produzido uma postura voltada para a reflexão e a solidariedade. Temos muitas idéias e filosofias, pensamentos ideológicos que se materializam em atitudes altruístas, mas, está faltando a sensibilidade espiritual e devocional. O ficar a sós com Deus, a busca da leitura diária, a oração solitária para ouvir Deus falar.
 Nesse texto podemos encontrar três situações: Primeiramente, a situação do homem: era coxo desde o ventre da mãe (v. 2). Ficava na porta do templo a pedir esmolas (v. 2) e tinha agora mais de 40 anos de idade (Atos 4.22). Há muito tempo esperava receber alguma coisa. Em segundo, encontramos a situação da igreja. Essa se encontrava indiferente com a situação do homem (v.10). Havia se Conformado em dar esmolas (vv. 6, 10). Desconheciam o Poder de Deus (v. 10b). Já não praticava o amor, seu louvor era ineficaz. E em terceiro, temos a situação dos apóstolos. Eles estavam indo ao templo para a oração (v. 1), às três horas da tarde. Viram o homem sentado ali e lhe deram ouvidos (v. 3).  Não tiveram medo de encarar a realidade (v. 4). Não precisaram ir para outro lugar. Invocam a autoridade de Cristo, e deixam a Graça ali se manifestar (v.6).
O contraste entre a espiritualidade e a incredulidade fica claro nas atitudes assumidas entre aqueles que se adaptam a forma de governo imposta pelo sistema e aqueles que indignados com o sistema tem uma postura diferente.
Vejamos a atitude assumida por aquele que tem uma espiritualidade sadia. É alguém que não se conforma com este mundo, não aceita as limitações impostas pelo sistema (v. 4): “E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós”. É alguém que oferece uma solução para o problema (v. 6) - “O que nós temos te damos...”. É alguém que se alegra com a Graça recebida (v. 8): “Soltou, se pôs em pé, andou, entrou no templo, saltando e louvando a Deus”.  É alguém que dá testemunho de sua adoração a Deus (v. 9): “Todo o povo o viu andar e louvar a Deus”.
No entanto, aquele que mantém uma espiritualidade duvidosa ou se apresenta mesmo como um incrédulo, sua atitude assume outras características. Ficam admirados. Não crêem no poder de Deus. Ficam com medo e assombro (v. 10): “e reconheceram ser ele o mesmo que se assentava para pedir esmola à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro pelo que lhe acontecera”. Eles sentem medo pôr não entender, ou conhecer o que Deus pode fazer. Depositam a confiança em direção errada, muitas vezes confiando no homem e sua capacidade (v. 11): “... todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de Salomão”.  Correm em direção as supostas ideologias, filosofias e mesmo às religiões populares, maravilhadas com as ilusões que os homens podem fazer. (v. 12): “Pedro, vendo isto, respondeu ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que fitais os olhos em nós como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito, andar?”
Essa relação de espiritualidade e incredulidade tem importância pois revela o caráter de quem está envolvido.
Muitas vezes a igreja fica conformada com a situação das pessoas que moram perto dela. As pessoas que entram pôr suas portas, sentam em seus bancos. Pessoas que ela conhece. Mas, não lhes oferece ajuda que realmente faça a diferença, algo mais do que bens materiais. Todos os anos morrem cerca de 73 milhões de pessoas no mundo sem ouvir falar do amor de Deus. Metade do mundo ainda não ouviu falar de Jesus. É preciso tirar a máscara da religiosidade e assumir um compromisso real com Cristo. Fazer levantar aqueles que estão caídos na prostituição, aqueles que morrem viciados nas drogas. Não nos conformarmos com este mundo, deixando de aceitar como normal o alcoolismo e o homossexualismo. Precisamos fazer esse povo levantar, saltar e louvar a Deus. Como aconteceu com o homem paralítico.
Precisamos conhecer esse Deus sem a necessidade de ficarmos pasmados e assombrados, quando ele derrama a sua graça sobre a vida do pecador e o liberta para uma vida transformada.
Nós não temos ouro ou prata, mas o que temos pode mudar o mundo se nós agirmos.
Que Deus os abençoe, amém.

Baseado em Atos 3: 1-11.

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