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A Impunidade e a Disciplina na Igreja: Uma Reflexão com Base em 1 Coríntios 5:1-13

  A palavra “impunidade” tem se tornado cada vez mais comum em nosso vocabulário, especialmente em tempos onde a violência e o desrespeito às leis parecem estar em ascensão. O Oxford define impunidade como “falta de punição, de castigo”, enquanto o Caldas Aulete complementa ao descrever como “o não cumprimento de uma pena por alguém que cometeu um delito. Estado de tolerância ao crime”. Em um contexto espiritual, a impunidade é igualmente grave e pode ser vista como um desprezo pelas diretrizes divinas de respeito, amor ao próximo e reverência a Deus. O profeta Oséias já alertava sobre isso em Oséias 4:1-2, onde descreve como a desobediência a Deus resulta em uma sociedade desprovida de verdade, amor e conhecimento do Senhor. A impunidade, como consequênciado pecado, não é novidade . Desde os primórdios da humanidade, vemos exemplos de pessoas que, mesmo não enfrentando consequências imediatas por seus atos, não escaparam do julgamento divino. O Salmo 34:16 lembra-nos de que “o ro...

A Bondade e a Honestidade de Neemias

“Durante os doze anos em que fui governador da terra de Judá, desde o ano vinte do reinado de Artaxerxes até o ano trinta e dois, nem eu nem os meus parentes comemos a comida a que eu tinha direito como governador.
Antes de mim, os governadores tinham sido uma carga para o povo e haviam exigido que o povo pagasse quarenta barras de prata por dia a fim de comprar comida e vinho. Até os seus empregados exploravam o povo. Mas eu agi de modo diferente porque temia a Deus.
Trabalhei com todas as minhas forças na reconstrução da muralha e não comprei nenhuma propriedade. E todos os meus empregados ajudaram na reconstrução.
Também hospedei na minha casa cento e cinqüenta judeus e os seus chefes, além de todas as pessoas das nações vizinhas que vinham à minha casa.
Todos os dias eu mandava preparar um boi, seis ovelhas das melhores e muitas galinhas. E cada dez dias eu mandava vir uma nova remessa de vinho. Mas eu sabia que o povo tinha de trabalhar no pesado; por isso, não pedi o dinheiro da comida a que eu, como governador, tinha direito”.

O registro da liderança de Neemias como governador, contrasta com aqueles que governaram antes dele. Enquanto eles tinham sido egoístas, Neemias foi altruísta. Ele preferiu o bem do povo em sacrifício a ele próprio. Neemias mostrou um amor desinteressado ao próximo. Ao contrario dos anteriores que queriam tirar proveito do que pudessem, pois eles estavam mais interessados neles próprios.
Neemias contrasta seu temor a Deus com a falta desse sentimento em relação aos governadores anteriores. Ele também avalia seu comportamento com o daqueles que o precederam. Ele não governou com o intuito de servir a si mesmo, mas de servir ao povo.
A mesa na casa de Neemias era farta, repleta de alimentos e bons vinhos, mas tudo honesto, nada à custa dos outros. Em seu governo ele cuidou para não usar as provisões a que tinha direito. Ele sabia que os problemas que os judeus tinham já eram demais.
Foram doze anos de governo. Neemias não recolheu impostos do povo, mesmo tendo esse direito como governador.
Seus antecessores ao contrario, pagavam suas despesas pessoais com os impostos dos judeus. Dificultaram a vida para o povo. Eles oprimiram o povo. Abusaram de seu poder por meio de extorsão.
Neemias não adquiriu hipotecas na terra. Coisa que para ele não seria difícil. Ele poderia ter ganhado um bom lucro vendendo esses imóveis. Ao invés de ganhar dinheiro para ele próprio, preferiu trabalhar na reconstrução do muro, que traria proteção para o povo e daria glória a Deus.
A diferença entre Neemias e seus antecessores era que ele não fazia o bem para dar glória aos homens, mas para agradar a Deus.
“Quando os justos governam, o povo se alegra” (Provérbios 29:2).

Baseado em Neemias 5:14-18.