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Gênesis 1. 27; 2. 22-24
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança os criou para que frutificassem, se multiplicassem, enchessem a terra e a sujeitassem. Formou a mulher da costela do homem e este sentiu-se feliz com a companheira que Deus lhe deu. Não era mais só, não estava mais triste, sem ninguém com quem compartilhar suas alegrias, tristezas e emoções. Foi assim instituída a família que, em seguida, foi enriquecida com o aparecimento dos filhos, vivendo todos juntos, formando assim a primeira sociedade humana, que deu origem a outras famílias, cumprindo o propósito divino manifesto na ordem: “sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra...” (Genesis 1.28).
Deus planejou o lar para ser um abrigo de amor onde a esposa, esposo e filhos viviam em segurança, cooperação e ajuda mútua. Onde esposo e esposa se completem intelectual, moral, espiritual, emocional e fisiologicamente. Onde os filhos recebam educação para a vida e possam manifestar seu amor, gratidão e obediência aos pais. Um lar será infeliz quando este plano de Deus não for cumprido e será extremamente feliz e abençoado em caso de pleno cumprimento.
A igreja quer lares felizes! Por isso se preocupa em descobrir e afastar todo o que posa comprometer a felicidade dos seus lares e apontar o caminho da maior felicidade e segurança.
Entre várias forças corrosivas hoje, na vida dos lares, existe a sujeição da felicidade aos bens materiais. Isso porque o comércio incentiva o consumismo induzindo o público pelos meios de comunicação a adquirir isso e aquilo. A moda se apresenta variada seduzindo à substituição de peças de vestuário não pela necessidade, mas para acompanhamento e atualização. Meios para melhorar o conforto e a comodidade são postos constantemente à disposição de todos. Por estes motivos as famílias se preocupam com o aumento da sua renda a fim de facilitar a satisfação desses interesses. A preocupação leva-as a sobrecarregar seus horários, às vezes pela busca de outro emprego. O estresse perturba e ninguém tem tempo para fazer culto doméstico, orar e dialogar, porque chega-se cansado em casa e tarde da noite. Este estado de coisas conduz à falta de espiritualidade.
No Velho Testamento a família era uma congregação religiosa. Deus era adorado nos lares e o pai era o sacerdote. Na Igreja Cristã Primitiva, as sinagogas dos judeus eram usadas apenas para as reuniões em dias tradicionais. Os templos eram os lares dos crentes. Hoje as igrejas se congregam nos seus templos em dias determinados para a espiritualidade coletiva. Porém, há necessidade de continuá-la nos lares. As forças corrosivas ocupam as mentes. Há mais interesse em ligar a televisão ou o rádio para presenciar e ouvir cenas e músicas profanas, deixando em segundo plano o culto a Deus. Lê-se mais jornais e revistas do que a Bíblia! Há necessidade de os lares crentes se ajustarem aos ensinos bíblicos, buscando os verdadeiros motivos de sua existência, derrubando as forças corrosivas dos mesmos. Só há uma solução para a família: Cristo! Só Ele pode capacitá-la a enfrentar vitoriosamente as forças corrosivas. Ou a família se centraliza em Cristo ou naufraga!
Precisamos dar lugar a Cristo em nossos corações e em nossos lares e seremos abençoados.
Que Deus nos abençoe!
Rev. Napoleão Petrúcio.
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