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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Resposta De Adoração Ao Senhor Da Vida

Que posso eu oferecer ao Senhor por tudo o que Ele me tem dado? (Salmos 116.12).
Essa é uma pergunta que exige uma resposta consciente.
O cristianismo não é uma religião emocional onde decisões são tomadas sem que se saiba o que se deseja. Não é uma religião baseada em tradições que se passam de geração em geração.
O cristianismo é um modo de vida. É a escolha consciente como resposta de adoração a um convite cheio de graça.
É o que podemos aprender com o encontro que uma mulher samaritana teve com Jesus, como lemos no evangelho de João 4. 1 - 41..
Samaria ficava entre a Judéia, ao ar da Judéia para a Galiléia precisava atravessar a província de Samaria.
Ali morava uma mulher com uma religião baseada em tradições. Pois quando os israelitas ocuparam o centro de Canaã, eles enterraram os ossos de José, que tinham trazido do Egito (Josué 24.32 – Gênesis 33.19). Por essas razões, o lugar tinha vínculos antigos e sagrados. As diferenças religiosas entre judeus e samaritanos eram sérias e tinham raízes profundas. Estes escrúpulos eram ainda maiores quando se tratava de uma mulher e se tornou lei religiosa uma ou duas gerações depois, de que todas as mulheres samaritanas deveriam ser consideradas em estado perpétuo de impureza cerimonial.
Portanto quando aquela mulher se encontrou com Jesus ela estava nesta condição. Trazia uma religião tradicional, onde seu estado emocional estava afetado por essa legalidade, que fazia dela uma pessoa não merecedora da graça de Deus.
Mas no encontro com Jesus ela começa a ver uma nova perspectiva de adoração. Não é onde as pessoas adoram, mas como o adoram (João 4. 23, 24).  Deus é Espírito - o culto no qual Ele tem prazer é espiritual – o sacrifício de um coração humilde, contrito, grato, e adorador. Uma devoção sincera, de coração, em qualquer lugar e hora, é indispensável para quem quiser oferecer a Deus adoração que Ele aceite.
Ao descobrir isso, a mulher que tinha ido buscar água, se alegra, quer falar dessa descoberta para mais pessoas. Vai correndo e esquece o se jarro para trás. Nesse “esquecendo o jarro para trás” podemos refletir da seguinte forma, sua renuncia do cerimonial antigo praticado tanto por judeus como por samaritanos. Na nossa resposta de adoração ao Senhor da vida, precisamos deixar nosso jarro para trás. Precisamos renunciar as coisas das quais  acreditamos antes do encontro com Jesus.
Jesus, apesar de estar sedento e cansado e, provavelmente com fome também, parece ter sido saciado e revigorado pela oportunidade de prestar ajuda espiritual a uma alma carente – “Não só de pão viverá o homem” (Lucas 4.4).
Quero agora salientar a questão numa visão missionária.
A Água Que Sacia a Alma (João 4. 39) - A água viva que a mulher recebeu de Jesus, certamente se tornou uma fonte transbordante em sua vida, e outras pessoas começaram a participar do refrigério que ela começara a fluir. Não nos cansemos de fazer o bem; a alma mais improvável pode se tornar a testemunha mais eficiente.
Colhendo Os Frutos Como Resposta de Adoração (João 4. 40-42) - Se não fosse o testemunho da mulher, seus concidadãos jamais teriam conhecido Jesus. Mas eles não se basearam somente no testemunho dela; precisavam conhecê-lo pessoalmente. O conhecimento de Cristo através de terceiros não pode substituir o conhecimento pessoal e a fé salvadora. Agora eles podiam provar pessoalmente que tudo o que ela dissera era verdade. Ele não somente era o profeta semelhante a Moisés, mas também o “Salvador do mundo” (João 4. 42). A “colheita” não se limitou aos que foram vê-lo no poço; outras pessoas na cidade creram nele durante o pouco tempo que passou com eles.
 Quebrando Os Paradigmas de Uma Religião Sem Vida  (João 4. 40) - O fato de os samaritanos convidarem um mestre judeu a ficar com eles, sem medo de uma recusa, mostra como Jesus tinha ganhado completamente a sua confiança. Ao reconhecerem Jesus como o salvador do mundo título que aparece duas vezes nos escritos de João (verso 42 – o outro é em 1 Jo 4.14) mostra a harmonia com o texto de 3.17, de que Deus enviou seu Filho ao mundo “para que o mundo fosse salvo por Ele”. O uso deste título neste contexto sugere que a missão entre os samaritanos foi o primeiro expediente da graça de Jesus fora dos confins do judaísmo. O mesmo padrão se repete na história dos apóstolos, em conformidade com a orientação que o próprio Jesus lhe dera: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
Quero concluir lhe dizendo o seguinte:
Podemos entender que aqui Jesus era o semeador, agora seus discípulos tinham a oportunidade de participar de sua alegria, ajudando a colher os frutos que brotaram de sua conversa com a mulher e do seu testemunho aos outros samaritanos. Esta colheita não seria consumida em certo tempo, como uma colheita comum, haveria de durar para a vida eterna.
Jesus veio como reino em pessoa, a personificação das boas notícias que trazia. Ele é o semeador por excelência, mais que isto, Ele é o grão de trigo que cai na terra e morre, para produzir fruto em abundância (João 12.24).
A resposta que eu posso dar ao seu convite é ofertar minha vida em adoração e trabalhar na sua missão com o mesmo empenho que Ele teve para a salvação de almas.

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