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Ano Novo: Escrevendo Nossas Páginas de Fé e Esperança

À medida que nos despedimos do ano que se encerra, é tempo de refletir sobre nossas jornadas, nossas alegrias e desafios. Olhamos para trás com gratidão por tudo o que conquistamos e com sabedoria para aprender com nossos erros. À nossa frente, um novo ano se abre como um livro em branco, esperando por nós para escrevermos suas páginas com histórias de amor, esperança e superação.   Que possamos abraçar o futuro com coragem, determinação e fé, lembrando que em tempos de incerteza, nossa fé nos sustentará. Assim como está escrito em Jeremias 29:11: 'Porque eu sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.'   Que em 2024 possamos seguir os planos de Deus, confiando em Sua orientação, e que cada passo que dermos seja um passo em direção à Sua vontade. Que a paz de Deus nos guie, a alegria de Seu amor nos preencha e Sua graça nos sustente ao longo do novo ano. Feliz Ano Novo!".     O amor é

A Era Da Nova Inquisição


“Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo”.

A Inquisição foi um antigo tribunal eclesiástico. Era também chamado de Santo Ofício. Seu objetivo era investigar e punir o que considerava crime contra a fé católica.
Quem fosse condenado eram muitas vezes responsabilizados por uma crise de fé, pestes, terremotos, doenças e miséria social. Sua pena podia variar de confisco de bens e perda da liberdade à morte. Embora existissem várias formas de se aplicar a pena, a que se tornou mais famosa foi a morte na fogueira.
Posteriormente houve também essa perseguição inquisitória nas igrejas protestantes que utilizaram esses tribunais religiosos e métodos judiciários para combater a heresia.
Para aquele que fazia o delato de um herege para a comunidade, lhe era garantida a sua fé e seu status perante a sociedade.
Nesse período muita injustiça foi praticada simplesmente porque alguém não concordava com uma determinada prática dentro de sua religião. Bastava se dirigir até um tribunal para se conseguir um processo inquisitorial. E todo um processo de tortura seria vivenciado por aquele a quem lhe era atribuído tal heresia.
Na era da Nova Inquisição, mais atual, embora não mais moderna, não existe os instrumentos de tortura como no século XV, mas, esse que existe hoje mata tanto quanto aqueles. “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto” (Provérbios 18. 21).
Esse instrumento capaz de acabar com a vida de quem é vítima dele, está dentro de nossas igrejas. Sendo usado por aqueles que estão ali a serviço de Satanás. “Quem odeia fere os outros com mentiras; as palavras bajuladoras causam desgraças” (Provérbios 26. 28). Ódio não é qualidade de Deus, mas esse adjetivo serve muito bem ao Diabo. Aqueles que utilizam dessa arma para ferir e matar seu semelhante faz simplesmente aquilo que é comum a esse mundo de iniqüidade fazer: “A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniqüidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno” (Tiago 3. 6).
Esse mal indomável que envenena como uma peçonha mortal (Tiago 3. 8) está cheia de malícia, de maldade e perversidade. Destruindo os sonhos de vítimas inocentes como aquelas que eram levadas à fogueira na velha Inquisição. “Todos mentem e enganam sem parar. Da língua deles saem mentiras perversas, e de seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra” (Romanos 3. 13); “os quais afiaram a sua língua como espada, e armaram por suas flechas palavras amargas” (Salmos 64. 3).
A velha Inquisição surgiu como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, que eram conscientemente e inconscientemente expressos.
Não muito diferente dos tribunais de hoje!
Os mesmos objetivos são colocados em pauta. Pode ser que a repercussão não seja a mesma do passado, mas os resultados dolorosos na vida de suas vítimas os fazem sentir as mesmas dores de ontem. “Não se pode confiar no que eles dizem, pois só pensam em destruir. A sua conversa é uma bajulação macia, mas está cheia de engano e morte” (Salmos 5. 9).
Que pena que os ensinamentos de Deus, expressos em Sua Palavra, não edificam a vida de muitos que a lê: “Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente” (Salmos 34. 13). Isso nos mostra que não vivemos daquilo que nos ensinam, mas vivemos daquilo que nós cremos. Podem nos ensinar dez verdades, mas só iremos crer naquilo que melhor nos for conveniente.
Poderíamos viver mais harmoniosamente se aprendêssemos a apreciar a Bíblia e colocássemo-la como um livro de regra e fé. Muitas angústias da alma poderiam ser evitadas: “O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma” (Provérbios 21. 23).

Baseado em: Tiago 1. 26.