“Quem quiser fazer a vontade de Deus saberá se o meu ensino vem de Deus ou se falo em meu próprio nome. Quem fala em seu próprio nome está procurando ser elogiado. Mas quem quer conseguir louvores para aquele que me enviou, esse é honesto, e não há falsidade nele”.
Quem não já se cansou de ver pessoas pregando em nome do amor, falando de Cristo e convidando para ir a sua igreja, mas que ao ter de demonstrar sua crença em atos de caridade são reprovados quase que instantaneamente?
Ter uma boa verbalização dos ensinos de Cristo não é suficiente para que alguém acredite nas verdades contidas nas Escrituras quando o que se espera é que essa verdade seja materializada em atitudes que reflitam ações positivas para a alma que sofre.
Pois aquele que chora, quer consolo; o que tem fome quer alimento; o que está enfermo quer ser curado. E quando o que ele encontra é somente um falatório filosófico e ideológico, a verdade do Evangelho passa a ser para ele apenas um discurso teológico vazio, sem praticidade, sem bondade, sem amor.
Falar por falar é só falar. Não se pode dizer hoje: “Não tenho ouro nem prata”, mas também não se pode dizer: “O que eu tenho te dou, em nome de Jesus de Nazaré, levante-se e ande”.
Encontramos muitos pregadores e seminaristas com bons discursos. Mas muitas vezes não passa disso. Um sentimento inconsciente pelo reconhecimento do outro em favor de si mesmo. Mas incapaz de por em prática aquilo que se prega.
No texto de João 7, Jesus nos ensina algo importante:
Quem quer saber se o que está sendo ensinado é verdade ou não, pratique. Porque a verdade quando praticada vemos o resultado em forma de bem, o que não é verdade, em sendo praticado não realiza nada. O que iremos encontrar é somente um discurso teológico, filosófico, idealista, moral, mas não realiza o bem.
E como saber quando alguém está sendo verdadeiro ou não?
Podemos provar, saber sobre a verdade quando vemos acontecer o que ela promete. Assim você sabe que ela é verdade. Jesus diz: “Quem quer saber a respeito da doutrina faça a vontade de Deus e saberá”, não precisa ficar questionando, criando teologia ou filosofias.
Rogério de Faria.
Baseado em João 7. 17, 18.
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